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Capital

Jardineiro é socorrido após contato com "cobra" em terreno cheio de mato

Waldemar Gonçalves e Flávia Lima | 28/01/2016 16:53
A coral e a cobra cega encontradas por tio e sobrinho em terreno na Vila Planalto (Foto: Pedro Peralta)
A coral e a cobra cega encontradas por tio e sobrinho em terreno na Vila Planalto (Foto: Pedro Peralta)

O jardineiro Natanael Ribeiro Cardoso, 36 anos, teve de ser levado a uma unidade de saúde, na tarde desta quinta-feira (28), depois de ter contato com secreção expelida por um animal identificado como “cobra cega”. Isto alguns instantes depois de uma coral ser morta no terreno tomado pelo mato que ele e o tio limpavam na Vila Planalto.

Até o fechamento deste texto, ainda não havia informações sobre o estado de saúde do jardineiro. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo o tio dele, Jonas Alves Cardoso, os dois limpavam um terreno cheio de mato, pertencente a um vizinho, quando ele viu a coral próximo ao pé do sobrinho. Não houve tempo de saber se era venenosa ou a “falsa coral”: o bicho foi dilacerado pela dupla.

Em seguida, Jonas diz ter visto outra “cobra”, de cor escura. Ao atingir o bicho a golpes de enxada, ele conta que uma secreção foi expelida dele, atingindo a pele de Natanael.

O jardineiro teria começado a passar mal, acusando tontura, tremedeira e dificuldade de ficar em pé. O socorro chegou em cerca de 10 minutos.

A “cobra cega” seria, na verdade, um anfíbio, comumente confundido com réptil, porém não letal em relação aos humanos. Este animal, segundo o site Scientific American Brasil, possui glândulas venenosas ao longo do corpo.

Jonas disse ser comum encontrar serpentes naquela área. Também garantiu que ele e o sobrinho, pescadores e acostumados à vida no mato, não têm medo deste tipo de animal: "sempre achamos cobras aqui", disse ele.

Parte do local onde a dupla "destemida" trabalhava (Foto: Pedro Peralta)
Parte do local onde a dupla "destemida" trabalhava (Foto: Pedro Peralta)
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