ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 16º

Capital

Juiz nega liminar para que Prefeitura devolva imóvel de escola para a CNEC

Aline dos Santos | 26/06/2013 08:38
Avaliado em R$ 11 milhões, imóvel é disputado na Justiça. (Foto: Marcos Ermínio)
Avaliado em R$ 11 milhões, imóvel é disputado na Justiça. (Foto: Marcos Ermínio)

A Justiça negou liminar na ação de reintegração de posse movida pela CNEC (Campanha Nacional das Escolas da Comunidade) contra a Prefeitura de Campo Grande. A disputa é pelo imóvel onde por 25 anos funcionou a escola Oliva Enciso, localizada no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 25 de Dezembro.

De acordo com o juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Ricardo Galbiati, a Prefeitura tem amparo de decisão judicial para tomar posse do imóvel. “Inocorreu esbulho, pois a conduta do Município de Campo Grande está amparada por ordem judicial”, afirma o magistrado.

No mês de abril, a Justiça concedeu liminar anulando a doação do terreno à CNEC. O Poder Executivo alegou que o imóvel deixou de ter interesse público com o fechamento da escola, ocorrido em dezembro do ano passado. A área tem 3,2 mil metros quadrados. Na ação, a Prefeitura informou que pretende pagar R$ 659,3 mil pelo imóvel, bem abaixo do valor de mercado: R$ 11 milhões.

No dia 12 de março, o prefeito Alcides Bernal (PP) também publicou decreto de utilidade pública para fins de desapropriação. A doação do terreno foi concretizada com base em uma lei de 1966. A legislação só previa a reversão caso o imóvel não fosse construído em um ano.

À Justiça, a CNEC informa que fechou as portas em Campo Grande por dificuldades financeiras e baixa demanda. A entidade afirma que a paralisação das atividades não será definitiva, porque o imóvel na Capital foi credenciado pelo Ministério da Educação na modalidade ensino a distância. A venda é negada. “Rechaça-se qualquer notícia falaciosa quanto às intenções de alienar o imóvel”, diz a ação.

Nos siga no Google Notícias