Juíza mantém preso homem que matou colega de trabalho: “muito grave”
O crime aconteceu no domingo, numa propriedade na MS-040, na zona rural da Capital

Nesta terça-feira (20), em audiência de custódia, a juíza Eliane de Freitas Lima Vicente converteu em preventiva a prisão em flagrante de Aderson da Silva Pereira por suspeita de matar o colega de trabalho, Carlos José da Silva, com um golpe de faca no tórax. O crime aconteceu no domingo (18), numa propriedade na MS-040, na zona rural de Campo Grande.
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Um homem foi mantido preso após matar colega de trabalho com golpe de faca no tórax, em Campo Grande (MS). A juíza Eliane de Freitas Lima Vicente converteu a prisão em flagrante de Aderson da Silva Pereira em preventiva, durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (20). O crime ocorreu no domingo (18), em uma propriedade na MS-040. Segundo testemunhas, os envolvidos trabalhavam juntos na montagem de cercas e, apesar da amizade, tinham frequentes desentendimentos quando consumiam bebidas alcoólicas. A faca utilizada no crime foi encontrada pela perícia próxima ao corpo da vítima.
Segundo a magistrada, apesar dos bons argumentos apresentados pela defesa, os indícios de autoria e materialidade do crime, somados à gravidade do fato e ao risco à ordem pública, justificam a medida. A prisão é considerada necessária também para garantir a instrução processual e evitar interferência na oitiva de testemunhas.
“Entendo que se trata de um fato muito grave dentro da nossa sociedade, que sempre abala toda a comunidade e a ordem pública; além disso, neste momento, há necessidade de se preservar integralmente a instrução do processo e a oitiva das testemunhas indicadas”, destacou em trecho que consta em audiência de custódia.
Caso - Testemunhas informaram que os envolvidos prestavam serviço na montagem e reparo de cercas no local. Embora fossem considerados amigos e atuassem lado a lado há certo tempo, o consumo de bebidas alcoólicas provocava constantes desentendimentos entre eles.
Uma das pessoas ouvidas afirmou ter visto o momento em que Aderson entrou numa casa e saiu com a faca. Ao notar a ação, ele se afastou. Pouco depois, ao virar-se novamente, já avistou Carlos ferido, com a lâmina cravada no tórax. A vítima ainda tentou remover o instrumento, o que intensificou o sangramento, e caiu em seguida.
Outro funcionário contou que não testemunhou o homicídio porque estava com um vizinho nas proximidades. Ele confirmou que era comum a dupla discutir após o consumo de álcool. Quando voltou e tentou dialogar com Aderson, ouviu dele que havia lançado a faca na direção de Carlos e acabou acertando o peito dele.
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