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Capital

Julgamento de jornalista que matou criança dura mais de seis horas

Ana Paula Carvalho e Nadyenka Castro | 29/11/2011 18:26
Três volumes do processo foram analisados durante julgamento. (Foto: João Garrigó)
Três volumes do processo foram analisados durante julgamento. (Foto: João Garrigó)

Já dura mais de seis horas o julgamento do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, de 62 anos, acusado de ter matado a tiros o menino Rogério Pedra Neto, de 2 anos, em 2009.

Muito comovidos, familiares da criança acreditam que, se condenado, será “o passo final da justiça do homem”. Para Ariana Pedra, mãe de Rogerinho, “ele tem que pagar pelo o que fez”.

A defesa de Agnaldo afirmou no plenário que o tio do menino, que dirigia a caminhonete L-200 onde ele estava, aceitou a provocação. Questionada sobre isso, ela afirmou “que nada justifica e que nada do que digam poderá diminuir a culpa do jornalista”.

Para a mãe, agora só resta o desejo de que o caso do filho sirva como exemplo para que isso não aconteça com outras famílias. “O Rogerinho é um exemplo. Eu não quero que façam isso com outras pessoas”, afirma.

A lotação da sala do Tribunal do Júri surpreendeu Ariana. Ela diz que sabia que muitas pessoas iriam, mas não imaginava que seriam tantas. Pelo menos 100 pessoas acompanham o julgamento. “Eles ficaram para acompanhar tudo. Não vieram só para ver o começo e ir embora”, relata.

Os jurados já estão reunidos para decidir se ele vai ou não ser condenado.

A acusação quer que ele seja condenado por homicídio simples e ainda por três tentativas de homicídio, contra a irmã do menino, o tio, com quem Agnaldo discutiu no trânsito e contra o avô, que foi atingido por um disparo. Nesse caso, a pena superaria 10 anos de prisão.

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