Justiça dá liberdade a “Lacoste”, preso após tiro acidental em esposa
Preso em flagrante, Jackson foi solto nesta manhã em audiência de custódia
Preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo após tiro acidental atingir o olho da esposa, de 17 anos, Jackson Ferreira de Moraes, de 20 anos, conhecido como Lacoste, obteve a liberdade concedida em audiência de custódia realizada na manhã desta sexta-feira (25). A decisão é do juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira.
O caso ocorreu na quarta-feira (23) numa casa onde o casal vivia na Rua Lontras, no Jardim São Conrado, em Campo Grande. A vítima foi socorrida à Santa Casa, onde continua internada recebendo atendimento médico. Ela sofreu uma lesão no nariz e perdeu a visão de ambos os olhos.
No dia dos fatos, a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de disparo acidental de arma de fogo. Ao chegar no local, a equipe encontrou Jackson, na varanda dos fundos da residência, com a sua companheira sentada numa cadeira com pedaço de cobertor cobrindo o ferimento no rosto.
Indagados sobre o que havia ocorrido, Jackson contou que ele limpava a cozinha, enquanto a adolescente arrumava o quarto, quando ouviu o disparo. Ao correr para saber o que havia acontecido, encontrou a esposa no chão com o rosto coberto de sangue e imediatamente ligou para a sua sogra e, na sequência, para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. A versão de tiro acidental foi confirmada, posteriormente em depoimento à polícia, pela vítima.
O revólver calibre 38 foi apreendido e Jackson preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. À polícia, Jackson contou que convive com a vítima há seis meses. Sobre a arma, ele disse que há cerca de 3 meses trocou a sua motocicleta pelo revólver com uma munição para a sua defesa, pois vinha recebendo ameaças pelas redes sociais em razão de brigas.
Suspeito - Jackson é suspeito de ter matado Lyncon Diogo Santos Santana, de 19 anos, o Malvadão, com quem tinha uma rixa antiga. O crime ocorreu no dia 18 de novembro, no cruzamento das ruas Hamílton Veran, no São Conrado. O caso segue sob investigação da 5ª Delegacia de Polícia Civil.