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Capital

Justiça mantém preso homem que tentou estuprar sobrinho e rasgou roupa na cela

Suspeito começou a se debater quando foi preso e ficou completamente nu; ele será transferido para o presídio

Maressa Mendonça e Viviane de Oliveira | 11/09/2019 14:34
Suspeito começou a se debater e tirou as próprias roupas ao ser preso e levado
Suspeito começou a se debater e tirou as próprias roupas ao ser preso e levado

O juiz Wilson leite Corrêa manteve a prisão do homem de 40 anos que tentou estuprar o sobrinho de 12 anos na manhã de ontem no Jardim Anápolis, em Campo Grande. Com isto, o auxiliar de serviços gerais, que começou a se debater e rasgou as próprias roupas ao ser preso, será encaminhado para o presídio. Ele vai responder por tentativa de estupro de vulnerável.

Conforme o auto de prisão em flagrante, o adolescente seguia para a casa de uma colega, quando o tio o arrastou pelo pescoço para dentro da residência dele. Lá, o autor mostrou um filme pornográfico e tentou violentá-lo. Durante ameaças, o tio dizia que se o menino não ficasse com ele iria estuprar a mãe a irmã da vítima e caso fosse preso quando saísse iria matá-lo estrangulado.

O menino quis fugir, mas foi agredido com uma ripa de madeira nas costas e nos braços. O autor só parou com as agressões depois que foi surpreendido pela mãe do garoto - uma doméstica de 38 anos. Ela disse que fazia o serviço de casa e foi avisada pela sobrinha de que o autor havia puxado seu filho para dentro do imóvel dele.

Ao chegar ao local, a mulher foi esfaqueada na mão pelo homem com uma faca de serra. O autor, então, passou a ameaçar tanto a vítima quanto a mulher. Antes disso, segundo depoimento do garoto à polícia, o autor dizia que vendia droga e gritava o número de 1533 - em alusão ao número que indica as iniciais do PCC (Primeiro Comando da Capital).

A Polícia Militar foi acionada pelos moradores e levou os envolvidos à delegacia. Algemado, o autor passou a bater com a cabeça na parede. Já na cela da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) muito sujo, exaltado e se debatendo rasgou suas roupas e se recusou a assinar o auto de prisão em flagrante.

A mãe da criança pediu medida protetiva contra o autor. Ela disse à polícia que tem muito medo dele, pois o autor já agrediu o próprio pai, é usuário de drogas, muito perigoso e tem várias passagens pela polícia.

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