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Capital

Justiça marca para setembro júri de acusado de matar segurança

O ainda réu chegou a ser condenado a 17 anos pelo crime em novembro de 2017, mas teve o júri anulado

Geisy Garnes | 03/08/2019 14:27
Cristhiano Luna ao lado dos advogados Fabio Trad e José Belda em 2017 (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Cristhiano Luna ao lado dos advogados Fabio Trad e José Belda em 2017 (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

A justiça determinou nesta sexta-feira (2) a data para o novo julgamento de Cristhiano Luna de Almeida, 31 anos, pelo assassinato do segurança Jéferson Bruno Escobar, o Brunão, em março de 2011. O confeiteiro volta ao Tribunal do Júri no dia 27 de setembro.

O ainda réu chegou a ser condenado a 17 anos pelo crime em novembro de 2017, mas teve o júri anulado por força de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal em agosto do ano passado. Na época, a defesa de Luna alegou a condenação “se deu de forma manifestamente contrária à prova dos autos”.

Agora Cristhiano volta ao plenário do Tribunal do Júri para um novo julgamento no dia 27 de agosto, mais de um ano da decisão que o tirou da prisão. Ao Campo Grande News o advogado do confeiteiro, José Belga, afirmou que ainda não foi intimado sobre a nova data, mas confirmou a movimentação no processo.

Brunão foi morto em março de 2011, ao tentar tirar Cristhiano Luna de dentro da casa noturna em que trabalhava como segurança após uma briga generalizada. Toda a cena foi gravada por câmeras de segurança do local.

Antes de ir a júri popular, Luna aguardava o veredito em liberdade, mas voltou a ser preso em 30 junho de 2017, depois de ser flagrado em um bar do Shopping Campo Grande, descumprindo assim uma das medidas impostas pela Justiça a ele, de não sair à noite, nem beber.

O primeiro julgamento aconteceu seis anos depois do crime. Insatisfeita com o resultado do júri, a defesa recorreu e a pena foi reduzida para 14 anos, 11 meses e 15 dias de prisão por homicídio duplamente qualificado. Mais uma vez a defesa alegou irregularidades no processo e conseguiu a anulação do julgamento.

Cristhiano já foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão por ter agredido gravemente um homem, no Parque de Exposições de Campo Grande, em 2009. No mês passado foi para a prisão domiciliar e desde o dia 8 de julho é monitorado por tornozeleira eletrônica.

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