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Capital

Laudo do Lacen exclui água como causa da intoxicação de 180 alunos em escola

Paula Maciulevicius e Marta Ferreira | 29/09/2011 19:22

Análise segue nos alimentos oferecidos pela escola: farinha de mandioca, ovo, salsicha, tomate, feijão, arroz e carne moída, repolho, gelatina, maçã e banana

Resultado de análise de água confirma teste feito no dia de intoxicação, pela Águas Guariroba, de que a água era própria para consumo. (Foto: Simão Nogueira)
Resultado de análise de água confirma teste feito no dia de intoxicação, pela Águas Guariroba, de que a água era própria para consumo. (Foto: Simão Nogueira)

De acordo com o laudo apresentado hoje pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), a água da escola municipal Iracema Maria Vicente está fora da lista das possíveis causas da intoxicação de 180 crianças, episódio que marcou essa semana, em Campo Grande.

No laudo, o laboratório confirma o resultado já apresentado pela Águas Guariroba no dia do incidente, de que em análise feita na escola, a conclusão descartou problemas e apontou normalidade na água fornecida.

Com isso, uma das hipóteses levantadas pela prefeitura fica fora de cogitação. Em entrevista ao Campo Grande News nesta quarta-feira, o prefeito Nelsinho Trad(PMDB) apontou três suspeitas de terem provocado o mal estar nos alunos, o ovo, a salsicha, e a água, que agora foi descartada.

No exame feito pelo Lacen, foram coletadas cinco amostras de água que ficaram em análise por 24 horas, prazo dado para que se caso alguma bactéria estivesse presente na água, se manifestasse.

Com uma das hipóteses fora de suspeita, as causas da intoxicação ficam restritas aos alimentos servidos no dia. Para examinar, o laboratório coletou porções de comida pronta e ainda crua de farinha de mandioca, ovo, salsicha, tomate, feijão, arroz e carne moída, repolho e gelatinas nos sabores tangerina e limão, além das frutas maçã e banana.

O prazo para o laudo final sair é de 30 dias, sendo que em 10 deles, os alimentos serão isolados para identificação da bactéria.

Caso - Os estudantes tiveram dor de cabeça, diarréia e vômito. Doze ficaram internados. A Prefeitura abriu sindicância interna, acionou a Polícia Civil para investigar o caso, suspendeu as aulas na escola e determinou a retirada do cardápio dos alimentos suspeitos.

O episódio aconteceu na escola municipal Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, o problema começou por volta das 14h30 desta terça-feira, quando as crianças começaram a ter os sintomas.

Mais de 10 equipes dos bombeiros e do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) foram envolvidas. Na escola, o clima foi de pânico com pais e parentes das crianças chegando a todo o momento em busca de informações.

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