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Capital

Licitação para revitalização da 14 de Julho deve ser lançada em fevereiro

Obra tem previsão para durar dois anos e terá um investimento de R$ 54, 8 milhões, segundo a prefeitura

Geisy Garnes | 17/01/2018 17:15
Licitação para revitalização da 14 de Julho deve ser lançada em fevereiro

A Prefeitura de Campo Grande prepara o edital para as licitações das obras de revitalização da 14 de Julho. A expectativa, segundo nota, é que o lançamento do processo aconteça ainda em fevereiro. As obras devem durar dois anos e vai reestruturar uma as principais ruas da Capital, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso.

Segundo a prefeitura, a expectativa é que as obras comecem em abril, com prazo de dois anos para conclusão. O investimento previsto é de R$ 54, 8 milhões, cerca de US$ 17 milhões, uma parcela do empréstimo de US$ 56 milhões contratados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para viabilizar o Reviva Centro.

Mais de 1,4 quilômetro da rua ficará interditada. No trecho, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso, ainda será refeita a rede de drenagem - um custo de R$ 4,6 milhões - o recapeamento do pavimento - cerca de R$ 2,3 milhões - além das redes de água e esgoto (R$ 895 mil e R$ 1,5 milhão).

A prefeitura deve investir ainda em novas calçadas, com padronização, acessibilidade sinalização, paisagismo, iluminação pública, mobiliário urbano (incluindo bicicletários, bancos, lixeiras, defensas,vasos e murais), um investimento de R$ 9,7 milhões.

O andamento das obras, conforme o cronograma, será feito de quadra a quadra, com interdições pontuais do trânsito. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) vai sinalizar e definir rotas alternativas e já estuda novos itinerários dos ônibus que hoje atravessam a 14 de Julho. As calçadas, no entanto, permanecerão liberadas aos pedestres, para garantir o fluxo de vendas no comércio.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, metade dos investimentos, R$ 27,7 milhões, vão ser aplicados para substituir as redes “aéreas” de energia elétrica e telefônica, por rede subterrâneas, eliminando a poluição visual da fiação. A obra também contará com um sistema de drenagem, com o escoamento de águas pluviais através de canaletas junto ao meio fio, para eliminar os pontos de empoçamento de enxurrada.

As obras

As intervenções mais radicais, conforme o detalhamento do projeto executivo, serão no trecho entre a Avenida Afonso Pena e Rua Cândido Mariano, exatamente porque concentra o maior fluxo de pedestres. O local será transformado em um calçadão, com áreas de convivência implantadas em baias; arborização; bicicletários e conexão wi-fi com internet.

Da Afonso Pena até a Cândido Mariano, a calçada será ampliada para ter 6,5 metros de largura, 3,5 a mais do que tem hoje. Para isso, o estacionamento no trecho será proibido, que também passará a ter duas faixas para o tráfego de veículo. Serão preservadas apenas as vagas destinadas a idosos e portadores de necessidades especiais, além da autorização para embarque e desembarque. Também serão estipulados horários para carga e descarga.

O asfalto tradicional também será substituído por piso intertravados (o mesmo que vai ser usado nas calçadas). O meio-fio ainda será rebaixado, para que a pista fique praticamente no mesmo nível da calçada.

Conforme a prefeitura, com a reforma, o meio das quadras contará com travessias elevadas para dar maior segurança aos pedestres, além de bicicletários, para oferecer um estacionamento seguro para os ciclistas que circulam pela ciclovia da Afonso Pena ou da Orla Morena.

Nos dois outros dois trechos da 14 de Julho (entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Avenida Afonso Pena e da Cândido Mariano até a Avenida Mato Grosso), o recapeamento será feito com pavimento tradicional e o estacionamento nas laterais será mantidos, mas a via também terá apenas duas pista. Com isso, segundo a prefeitura, as calçadas ganharão mais espaço.

Também será revitalizado com recapeamento, arborização, readequação da drenagem e calçadas, o quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Corrêa da Costa, Mato Grosso, ruas Pedro Celestino , Rui Barbosa, 13 de Maio, Calógeras, além das transversais, 26 de Agosto, 7 de Setembro, 15 de Novembro, Barão do Rio Branco, Dom Aquino, Cândido Mariano, Maracaju e Antonio Maria Coelho. O investimento na Avenida Calógeras e na Rui Barbosa terá recursos do Projeto de Mobilidade Urbana, por serem vias onde haverá corredores de transporte.

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