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Capital

Lixo, buraco e abandono evidenciam lentidão de serviços públicos

Luciana Brazil | 15/01/2013 15:49
Buracos pelo asfalto viram obstáculo corriqueiro em Campo Grande. (Fotos: Luciano Muta)
Buracos pelo asfalto viram obstáculo corriqueiro em Campo Grande. (Fotos: Luciano Muta)
Lixo espalhado pelo chão em áreas de lazer também tem sido algo comum de encontrar.
Lixo espalhado pelo chão em áreas de lazer também tem sido algo comum de encontrar.

Praças abandonadas, calçadas cobertas de mato e ruas cheias de buraco são hoje o cenário comum na cidade. Campo Grande parece ter sido esquecida em meio a tantas indefinições. Por qualquer local que se ande, é fácil encontrar lixo acumulado, “panelas” no asfalto e mato, muito mato, tanto na região central como nos bairros.

Em meio a uma epidemia de dengue, locais públicos se tornaram criadouros do mosquito Aedes aegypti. O lixo e o abandono mostram a morosidade dos serviços públicos da nova administração. Nesta terça-feira (15) pela manhã, a Praça Ary Coelho estava imunda, com garrafas e sacos plásticos jogados pelos canteiros, acumulando água. Os postos de saúde, lotados há dias, continuavam cheios na manhã de hoje.

Entre buracos, locais abandonados e postos de saúde lotados, a equipe de reportagem do Campo Grande News flagrou o que tem sido reclamação de muitos campo-grandenses.

No bairro ou na área central, é preciso estar atento às aberturas na pista. “Eu tenho certeza que em cada buraco que eu caio, porque muitas vezes não dá para ver, o meu carro estraga cada vez mais. É um absurdo”, disse o engenheiro Fábio Possai, 37 anos.

Indignado, ele fez questão de ressaltar como é o asfalto em outros países. “Isso aqui é uma palhaçada. Agora nem operação tapa-buraco eles estão fazendo. Ou seja, a gente que se ferre. Nos países de primeiro mundo isso não acontece. O asfalto parece uma seda”.

No cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a rua Pestalozzi, o buracão é de chamar atenção, além de atrapalhar o condutor que precisa desviar da “cratera”. Pedaços de calota se espalham pelo local, provavelmente soltos após o veículo cair no buraco. A mesmo cena se repete no bairro Tiradentes, na rua Dona Ziza, onde três “panelas” seguidas enfeitam o asfalto.

No bairro Cidade Jardim a situação não é diferente. No cruzamento da rua Centaurea com a rua Da Assembleia um buraco enorme está no asfalto há pelo menos 10 dias, segundo moradores. Bairros como o Carandá Bosque, Vila Lucinda, Vila Margarida e o Parque do Sóter também sofrem com os problemas.

Parecida com um queijo suíço, cheia de buracos, a cidade vive hoje a lentidão dos trabalhos. Porém, os problemas não se resumem aos buracos.

Sentados na praça da rua Marques de Lavradio, estudantes disseram na manhã de hoje que o local foi esquecido. “Está virando um lixão”, contou Jiovan Cardoso, 17 anos.

Em outra praça abandonada no bairro Maria Aparecida Pedrossian, vasilhas com água parada estavam cheias de larva do mosquito da dengue, o que mostra também a falta de educação da população que ainda não se conscientizou do básico: não jogar lixo na rua. “A gente sofre muito. Eu já peguei dengue duas vezes e tenho medo de pegar de novo. Segundo a mulher do posto de saúde, muita gente do bairro está com dengue”, contou a funcionária pública Simone Aparecida Charon, 38 anos.

No Posto de Saúde do bairro Coronel Antonino, mesmo no horário do almoço quando, geralmente, os postos estão mais vazios, a fila na recepção era imensa. A demora no atendimento se repetia em outros pontos da cidade, como no posto de saúde do bairro Tiradentes.

Nas ruas, o cidadão pede apenas mais respeito pelo município. "É triste ver as coisas assim. Falta respeito e amor pela cidade. Espero que as coisas mudem", disse o operário João Lucio, 37 anos.

A Prefeitura de Campo Grande informou, quando Alcides Bernal assumiu, que retomaria o serviço de tapa-buracos, apeser de o prefeito ter tido em campanha que era contra esse tipo de medida e defendia um programa de recapeamento. Sobre as áreas de lazer, foi lançado um programa de recuperação nesta semana.

Entre buracos, locais abandonados e postos de saúde lotados, a equipe de reportagem do Campo Grande News flagrou o que tem sido reclamação de muitos campo-grandenses.

No bairro ou na área central, é preciso estar atento às aberturas na pista. “Eu tenho certeza que em cada buraco que eu caio, porque muitas vezes não dá para ver, o meu carro estraga cada vez mais. É um absurdo”, disse o engenheiro Fábio Possai, 37 anos.

Indignado, ele fez questão de ressaltar como é o asfalto em outros países. “Isso aqui é uma palhaçada. Agora nem operação tapa-buraco eles estão fazendo. Ou seja, a gente que se ferre. Nos países de primeiro mundo isso não acontece. O asfalto parece uma seda”.

No cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a rua Pestalozzi, o buracão é de chamar atenção, além de atrapalhar o condutor que precisa desviar da “cratera”. Pedaços de calota se espalham pelo local, provavelmente soltos após o veículo cair no buraco. A mesmo cena se repete no bairro Tiradentes, na rua Dona Ziza, onde três “panelas” seguidas enfeitam o asfalto.

No bairro Cidade Jardim a situação não é diferente. No cruzamento da rua Centaurea com a rua Da Assembleia um buraco enorme está no asfalto há pelo menos 10 dias, segundo moradores. Bairros como o Carandá Bosque, Vila Lucinda, Vila Margarida e o Parque do Sóter também sofrem com os problemas.

Parecida com um queijo suíço, cheia de buracos, a cidade vive hoje a lentidão dos trabalhos. Porém, os problemas não se resumem aos buracos.

Sentados na praça da rua Marques de Lavradio, estudantes disseram na manhã de hoje que o local foi esquecido. “Está virando um lixão”, contou Jiovan Cardoso, 17 anos.

Em outra praça abandonada no bairro Maria Aparecida Pedrossian, vasilhas com água parada estavam cheias de larva do mosquito da dengue, o que mostra também a falta de educação da população que ainda não se conscientizou do básico: não jogar lixo na rua. “A gente sofre muito. Eu já peguei dengue duas vezes e tenho medo de pegar de novo. Segundo a mulher do posto de saúde, muita gente do bairro está com dengue”, contou a funcionária pública Simone Aparecida Charon, 38 anos.

No Posto de Saúde do bairro Coronel Antonino, mesmo no horário do almoço quando, geralmente, os postos estão mais vazios, a fila na recepção era imensa. A demora no atendimento se repetia em outros pontos da cidade, como no posto de saúde do bairro Tiradentes.

Nas ruas, o cidadão pede apenas mais respeito pelo município. "É triste ver as coisas assim. Falta respeito e amor pela cidade. Espero que as coisas mudem", disse o operário João Lucio, 37 anos.

A Prefeitura de Campo Grande informou, quando Alcides Bernal assumiu, que retomaria o serviço de tapa-buracos, apeser de o prefeito ter tido em campanha que era contra esse tipo de medida e defendia um programa de recapeamento. Sobre as áreas de lazer, foi lançado um programa de recuperação nesta semana.

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