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Capital

Malévola PCC é presa 52 dias depois de deixar presídio feminino

Ela foi liberada em dezembro e já estava com mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico de drogas

Geisy Garnes | 06/02/2020 17:32
Malévola PCC é presa 52 dias depois de deixar presídio feminino
Mayara Úrsula Fazan de Moura em uma das prisões feitas pela Polícia Civil (Foto: Arquivo)

Após 52 dias em liberdade, Mayara Úrsula Fazan de Moura, conhecida como Malévola PCC, de 29 anos, voltou a ser presa nesta quinta-feira (6), durante a Operação Laburu. Com passagens por tráfico de drogas, porte de arma e envolvimento com roubos, deixou o Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" em dezembro do ano passado.

Conforme apurado pela reportagem, Mayara e outras três pessoas – outra mulher, que estava foragida e foi recapturada na região da Antiga Rodoviária, e dois homens flagrados com porções de droga - foram presas nas ações policiais desta manhã.

Malévola estava com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e foi encontrava na Vila Nhanhá.

Entenda - No dia 6 de junho de 2019, Malévola foi flagrada por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) com 50 gramas de cocaína, cinco celulares e R$ 187, em uma casa da Vila Aimoré.

A prisão aconteceu após várias denúncias de que ela revendia droga para “traficantes menores” e, segundo a polícia, a quantidade de cocaína encontrada com ela renderia 200 poções, que vendidas renderiam lucro de R$ 2 mil. Pelo crime acabou condenada a dois e seis meses de prisão e teve a pena substituída por prestação de serviço comunitário.

Por conta disso, ganhou a liberdade e deixou o presídio feminino em 16 de dezembro. Menos de dois meses depois, teve a prisão preventiva decretada novamente, por não cumprir as determinações judiciais. Essa, no entanto, não é a única passagem de Mayara.

Em fevereiro de 2017 acabou presa por participação em uma série de roubos e furtos na região dos bairros Estrela Dalva, Noroeste e Nova Lima. Porções de cocaína, e até uma arma, foram encontradas com ela. Na data, outras três pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos.

A polícia então divulgou que Malévola era casada com um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande.

Poucos meses depois, o nome dela foi ligado a um novo crime. O assassinato de uma mulher de 30 anos, vítima do Tribunal do Crime da facção e suposta responsável por entregar a quadrilha para a polícia. No entanto, não há processo envolvendo Mayara ao assassinato. O corpo da vítima, Milena dos Santos, foi encontrado no dia 31 de março com sinais de agressão na Rua EW 1, na Chácara dos Poderes, região leste de Campo Grande.