ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Manifestações na Afonso Pena reúnem aproximadamente 80 pessoas

Ana Paula Carvalho e Elverson Cardozo | 05/05/2012 12:45
Com causas diferentes, manifestantes ficaram lado a lado. (Foto: Minamar Júnior)
Com causas diferentes, manifestantes ficaram lado a lado. (Foto: Minamar Júnior)

Duas manifestações realizadas na manhã deste sábado, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, reuniram aproximadamente 80 pessoas. Uma pedia para a presidente Dilma Rousseff vetar o Código Florestal aprovado pelos deputados federais no último dia 25 de abril e a outra protestava contra a mudança no código penal que deixará mais branda a pena para quem cometer maus tratos contra animais.

A primeira foi organizada por meio do Facebook e faz parte de um movimento nacional. Os participantes percorreram três ruas do centro. O grupo levou às ruas 13 razões para o veto total do código.

Uma delas é a retirada do primeiro artigo do texto aprovado pelo Senado que, segundo os manifestantes, estabelecia os princípios jurídicos de interpretação da lei que garantia a essência ambiental no caso de controvérsias jurídicas e administrativas.

A retirada desse artigo deixa claro, na visão dos organizadores, que o propósito da lei é consolidar atividades agropecuárias em áreas ambientalmente sensíveis.

Outra razão é o aumento da possibilidade legal de novos desmatamentos nas áreas de preservação ambiental.

Bióloga é representante do comitê sul-mato-grossense para o Rio+20.(Foto: Minamar Júnior)
Bióloga é representante do comitê sul-mato-grossense para o Rio+20.(Foto: Minamar Júnior)

De acordo com a bióloga Cintia Possas, de 26 anos, que é representante do comitê sul-mato-grossense para o Rio+20, o Código foi escrito sem base científica. "Eles usam o discurso que vão beneficiar os pequenos produtores", afirma.

O governo e os ambientalistas defendiam o texto aprovado pelos senadores e enviado à Câmara para nova votação, com o argumento de que, no Senado, a proposta havia sido acordada com o setor produtivo e com os ambientalistas, e que também contou com a aprovação de deputados.

Proteçãos aos animais - Já o movimento nacional de proteção e defesa animal, realizado por voluntários do Abrigo dos Bichos, Ong de Campo Grande, pede pelo avanço da proteção ao penal ao meio ambiente e aos animais.

Uma dos voluntários, Jorge Barbosa, de 45 anos, explica que o objetivo principal é protestar contra a reforma do Código Penal Brasileiro, que poderá abrandar crimes de maus tratos a animais, por exemplo.

“A gente quer que aumente e não diminua”, afirmou.

Nos siga no Google Notícias