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Capital

Manifestantes convocam "vigília" e prometem acampar na Afonso Pena

Nyelder Rodrigues e Priscila Peres | 16/03/2016 21:45
Público lotou avenida para protestar contra o governo Dilma (Foto: Alan Nantes)
Público lotou avenida para protestar contra o governo Dilma (Foto: Alan Nantes)

Líderes do movimento Reaja Brasil, que encabeça as manifestações contra a corrupção e a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, estão convocando os manifestantes presentes essa noite na avenida Afonso Pena para participar de uma "vigília" diária.

Nessa quinta-feira (17), os manifestantes devem se reunir no mesmo local, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Alagoas, a partir das 18h. Entre os pedidos, está o de compra de mais camisetas, bandeiras e que os participantes levem barracas.

"Tragam barracas porque vamos ficar em frente ao prédio do MPF. Vamos protestar todos os dias até que a Dilma Rousseff saia da Presidência da República e o Lula deixa a Casa Civil", convocava um dos manifestantes ligados ao Reaja Brasil. Nas redes sociais, novos protestos também.

Nessa quarta-feira (16), a PM (Polícia Militar) estima que 400 pessoas participaram do protesto, fechando parcialmente o trânsito da avenida Afonso Pena. O protesto que começou com poucas pessoas por volta das 19h ganhou vários adeptos em poucas horas, necessitando de reforço no policiamento.

Lula ministro - Interceptação telefônica feita pela Polícia Federal encontrou indícios de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter agido para tentar evitar a prisão do ex-presidente Lula.

Em trecho de diálogo divulgado nesta quarta-feira (16), de conversa entre Lula e Dilma, ela diz que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro que deveria ser usado “em caso de necessidade”.

A conversa foi registrada no início da tarde desta quarta-feira, às 13h32, pela PF, poucas horas antes da publicação da posse de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil.

De acordo com informações do jornal O Globo, a conversa foi captada pela PF porque o telefone de um segurança do ex-presidente, o tenente Valmir Moraes da Silva, era objeto de interceptação telefônica autorizada pela Justiça. Era por este aparelho que Lula se comunicava com autoridades e seus interlocutores.

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