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Capital

Ministro vem à Capital nesta 5ª anunciar verba para ativar Hospital do Trauma

Gilberto Magalhães Occhi tem agenda prevista em Campo Grande na quinta-feira. Ele deve visitar a unidade da Santa Casa e o Hospital de Câncer Alfredo Abrão

Gabriel Neris | 01/08/2018 17:50
Hospital do Trauma aguarda visita de ministro para começar a funcionar (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Hospital do Trauma aguarda visita de ministro para começar a funcionar (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

O ministro da Saúde, Gilberto Magalhães Occhi, estará amanhã à tarde em Campo Grande para visitar o Hospital do Trauma, unidade anexa à Santa Casa, inaugurada março e que aguarda repasse de R$ 6,5 milhões mensais para o custeio.

Além da Santa Casa, o ministro também deve passar pelo Hospital de Câncer Alfredo Abrão para vistoriar o setor de Radioterapia. Um acelerador linear que não estava sendo utilizado em Goiás foi entregue pela pasta no mês passado.

O então ministro Ricardo Barros veio a Capital no dia 25 de março para entregar o prédio do Hospital do Trauma e posteriormente deixou o cargo para se candidatar na próxima eleição.

A estimativa é que o hospital realize cerca de 10 mil internações ao ano, além de 9 mil cirurgas, 1o mil consultas, com ampliação dos serviços de diagnósticos clínicos e de imagens.

A obra foi retomada em 2016, com aporte de R$ 8,4 milhões, sendo R$ 1,6 milhão do governo Estadual, R$ 2,5 milhões do Ministério da Sáude, R$ 3,2 milhões da prefeitura e R$ 890 mil da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), mantenedora da Santa Casa. O hospital precisou investir mais R$ 4 milhões para readequar o projeto estrutural inicial.

A unidade terá 100 leitos de internação, 10 UTIs (Unidade de Terapia Intensiva), cinco salas cirúrgicas, duas salas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três salas de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia, duas salas de radiologia, uma sala de fisioterapia, uma sala de reabilitação, uma sala de tomografia, sala de emergência, área para recebimento de ambulâncias e estacionamentos que comporta 55 carros e 12 motocicletas.

Em junho o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), chegou a criticar a demora no repasse que manterá a unidade. “Não adianta entregar obra e depois fechar. Será que o governo [federal] vai empobrecer se mandar R$ 6,5 milhões?”, cobrou.

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