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Capital

Módulo de saúde vai beneficiar 4,5 mil presos e começa a funcionar em 2015

Renan Nucci | 10/12/2014 11:10
Estrutura já está pronta, aguardando a chegada dos materiais e a instalação dos equipamentos. (Foto: Marcos Ermínio)
Estrutura já está pronta, aguardando a chegada dos materiais e a instalação dos equipamentos. (Foto: Marcos Ermínio)
Módulo de saúde foi inaugurado na manhã desta terça-feira (10), no Jardim Noroeste. (Foto: Marcos Ermínio)
Módulo de saúde foi inaugurado na manhã desta terça-feira (10), no Jardim Noroeste. (Foto: Marcos Ermínio)

Foi inaugurado na manhã desta terça-feira (10) o Módulo de Saúde do Complexo Penitenciário de Campo Grande. A unidade localizada no Jardim Noroeste vai funcionar a partir de 2015, beneficiando diretamente 4,5 mil presos. Também será oferecido atendimento psicológico, odontológico e assistência social.

A estrutura já havia sido erguida, mas não estava pronta. As obras finais custaram R$ 1,1 milhão, sendo R$ 459 mil do Governo do Estado e uma contrapartida de R$ 693 mil do Ministério da Justiça. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) está encarregada da aquisição e instalação dos equipamentos, bem como da contratação de pessoal.

Segundo o secretário estadual de justiça e segurança pública Wantuir Francisco Brasil Jacini, a obra representa grande avanço para o sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, pois permite que os detentos recebam atendimento em um local adequado, sem a necessidade de contato com outras pessoas. “Isso também reduz as funções da Polícia Militar que não terá mais a necessidade de fazer o trabalho de escolta, podendo se atentar exclusivamente ao policiamento”, disse o secretário.

O coronel Deusdete Oliveira Filho, diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), também enfatizou a importância do Módulo. “Já tínhamos o atendimento básico dentro do presídio feminino, e agora temos uma unidade específica para casos de média complexidade. Esperamos que esta obra seja apenas o começo de um trabalho que tem como objetivo dar mais qualidade de vida àquelas pessoas que, por um motivo ou outro, estão privadas de sua liberdade”, destacou.

A promotora de justiça da Vara de Execuções penais da Capital, Jiskia Sandri Trentin, lembrou do esforço coletivo realizado entre várias instituições e que resultou na concretização do projeto. “Foram nove meses de longas reuniões, encontros e muitos diálogos técnicos acerca deste Módulo que, quando estiver em pleno funcionamento, vai poder amparar indivíduos que realmente precisam de ajuda”, declarou.

Representando a SES, Martha Goulart disse que a secretaria cuida da operacionalização da unidade e que, o Estado pretende até 2016, instalar atendimento básico de saúde também na Penitenciária de Segurança Máxima. “Hoje temos 81 equipes de saúde em 35 municípios que cuidam da saúde dos presos. Em 2016 vamos instalar o atendimento básico dentro da Máxima e, até 2017, teremos mais 18 novas equipes atuando somente na Capital”, explicou.

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