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Capital

Morador quer ajudar no fim de caos no trânsito, mas esbarra na burocracia

Alan Diógenes | 12/12/2015 11:15
Rotatória virou motivo de dor de cabeça para motoristas. (Foto: Gerson Walber)
Rotatória virou motivo de dor de cabeça para motoristas. (Foto: Gerson Walber)
Giovannya acredita que rotatória deveria ser transformada em cruzamento com semáforo de três tempos. (Foto: Gerson Walber)
Giovannya acredita que rotatória deveria ser transformada em cruzamento com semáforo de três tempos. (Foto: Gerson Walber)

A rotatória na Avenida Três Barras, entre as Ruas Marquês de Lavadrio e José Nogueira Vieira, no Bairro Vila Boas, tem um problema crônico de trânsito que tem preocupado moradores e comerciantes, devido ao alto número de acidentes. Um empresário da região até procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para arcar parcialmente com a instalação de quebra-molas e faixas de pedestres.

Foi essa ideia que o dono de uma loja de materiais de construção, Gilson Luiz de Aquino Gonçalves, 57 anos, teve para solucionar o problema. Em audiência com o diretoria da Agetran ele fez a proposta de ajudar na aquisição da sinalização. “Conversei para fazermos uma parceria onde eu entraria com o material oferecido de forma mais em conta. Ficaram de pensar, mas até agora não houve retorno”, explicou.

Segundo Wilson, o órgão informou a ele que é preciso fazer um estudo do fluxo de veículos primeiramente, depois elaborar um projeto para que a obra seja iniciada. Além disso, a Agetran afirmou ainda que outras oito rotatórios da cidade ainda precisam de obras semelhantes.

“Só que estamos precisando muito, porque o trânsito está travado. Sem falar no risco de acidentes, por exemplo, não existe faixa de pedestres e fica complicado das pessoas atravessaram”, mencionou Gilson.

A proprietária de uma churrascaria na região, Veridiana de Souza, 31, disse que o horário mais complicado é das 17h às 18h. “O horário de pico é o mais complicado. O fluxo que vem da Eduardo Elias Zahran é bem mais e enforca o trânsito na rotatória”, comentou.

Veridiana disse que o problema maior é no horário de pico. (Foto: Gerson Walber)
Veridiana disse que o problema maior é no horário de pico. (Foto: Gerson Walber)
Douglas aposta na instalação de quebra-molas e faixas de pedestres. (Foto: Gerson Walber)
Douglas aposta na instalação de quebra-molas e faixas de pedestres. (Foto: Gerson Walber)

Por exemplo, quem segue na Rua Domingos Jorge Velho não consegue entrar na rotatória por conta do movimento vindo da Avenida Eduardo Elias Zahran. “Esses dias uma motociclista voou há três metros após colidir com um carro. Já vi pedestre ser atropelado também”, complementou Veridiana.

O proprietário de uma loja de artigos de couro Douglas Lemos, 40, também aposta na instalação de quebra-molas e faixas de pedestres para resolver o problema. “Induziria os motoristas a reduziram a velocidade porque aqui todo mundo anda correndo”, salientou.

Já a dona de uma pizzaria Giovannya da Costa Oliveira, 27, acredita que semáforos resolveriam o problema. “Tinham que transformar a rotatória em um grande cruzamento com semáforos três tempos”, finalizou.

A Avenida Três Barras tem um grande fluxo de veículos porque segue até diversos bairros como: Tiradentes, Itamaracá, São Lourenço e Rita Vieira. O grande número de empreendimentos e construções de apartamentos na região fez aumentar o fluxo de veículos, o que resultou na problemática apresentada.

O Campo Grande News também entrou em contato com a Agetran, na noite de sexta-feira (11), para obter um posicionamento, mas as ligações não foram atendidas.

Rotatória é movimentada porque liga avenida a vários bairros da cidade. (Foto: Gerson Walber)
Rotatória é movimentada porque liga avenida a vários bairros da cidade. (Foto: Gerson Walber)
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