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Economia

Maracujá e cenoura sobem, enquanto lichia e pitaya têm bons preços na Ceasa

Oferta limitada e aumento da procura pressionam, mas frutas típicas de fim de ano aparecem como boas opções

Por Jhefferson Gamarra | 16/12/2025 12:48
Maracujá e cenoura sobem, enquanto lichia e pitaya têm bons preços na Ceasa
Caixa com pitayas em oferta na Ceasa de Campo Grande (Foto: Divulgação)

Os preços de hortifrutigranjeiros comercializados na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) apresentaram comportamentos distintos na semana de 15 a 20 de dezembro. De acordo com levantamento da Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento), a combinação de chuvas em regiões produtoras, oferta reduzida e maior procura elevou o valor de alguns itens, enquanto produtos em plena safra mantiveram preços considerados competitivos, especialmente frutas bastante procuradas para as celebrações de fim de ano.

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Os preços dos hortifrutigranjeiros na Ceasa/MS apresentaram variações significativas na semana de 15 a 20 de dezembro. Produtos como maracujá azedo, cenoura, mamão Formosa e melancia registraram aumentos devido a fatores como chuvas em regiões produtoras e oferta reduzida.Em contrapartida, frutas típicas das festas de fim de ano mantiveram preços estáveis. Lichia, pitaya, pêssego e kiwi, que estão em plena safra, apresentam valores competitivos devido à ampla oferta no mercado, oferecendo boas alternativas para os consumidores durante as celebrações natalinas.

Entre os principais aumentos da semana está o maracujá azedo, cuja caixa de 10 quilos, proveniente da Bahia, passou de R$ 120,00 para R$ 130,00, uma alta de 8,33%. O principal fator apontado é a redução da oferta no estado baiano, que é o maior fornecedor da fruta para o mercado.

A cenoura também registrou elevação, com a caixa de 20 quilos, oriunda de Minas Gerais e São Paulo, subindo de R$ 130,00 para R$ 140,00. Segundo a Dimer, as chuvas nas regiões produtoras prejudicaram a colheita e reduziram a oferta, refletindo diretamente nos preços.

Outro produto que ficou mais caro foi o mamão Formosa. A caixa de 18 a 20 quilos, abastecida por produtores do Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul, também passou de R$ 130,00 para R$ 140,00. Nesse caso, a oferta limitada nas áreas produtoras foi determinante para a elevação das cotações.

A melancia seguiu a mesma tendência de alta, ainda que mais moderada. O quilo da fruta, proveniente de Goiás, São Paulo e Tocantins, subiu de R$ 2,10 para R$ 2,20, acompanhando o aumento da procura típico deste período do ano.

Em contrapartida, o boletim aponta boas oportunidades para o consumidor em frutas que estão em plena safra e ganham destaque nas mesas das festas de fim de ano. A lichia, bastante consumida em ceias e confraternizações, é encontrada entre R$ 8,00 e R$ 10,00 a bandeja de 500 gramas, com origem em São Paulo e no Paraná. A ampla oferta da fruta neste período contribui para a manutenção de preços considerados atrativos.

A pitaya também aparece como opção estável. A caixa de 3,5 a 4 quilos, proveniente de Mato Grosso do Sul e São Paulo, está cotada a R$ 40,00. O aumento da oferta durante a safra tem garantido equilíbrio nos preços. Situação semelhante ocorre com o pêssego, cuja caixa de 6 quilos, oriunda de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, é comercializada a R$ 78,00, sem variações significativas, justamente pelo avanço da colheita.

O kiwi completa a lista de produtos monitorados, com a caixa de 9 quilos custando R$ 170,00. Nesse caso, o aumento da oferta tem sido suficiente para manter os preços estáveis.

O cenário apresentado pelo boletim reforça que, apesar da alta pontual em alguns itens, o consumidor encontra alternativas interessantes no mercado atacadista, especialmente em frutas típicas do período natalino, que chegam em maior volume e ajudam a equilibrar os gastos nas compras de fim de ano.