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Capital

Moradores do Jockey Clube trocam almoço em família por limpeza de rua

Kleber Clajus e Cleber Gellio | 05/01/2014 14:15
Rooselvelt tenta lavar a sujeira deixada pela chuva de ontem no Jockey Clube (Foto: Cleber Gellio)
Rooselvelt tenta lavar a sujeira deixada pela chuva de ontem no Jockey Clube (Foto: Cleber Gellio)

Os moradores do cruzamento das Ruas das Amapoulas e Ouro Negro trocaram o almoço em família, neste domingo (5), pela limpeza das ruas localizadas no Bairro Jockey Clube, em Campo Grande. No local ficaram resquícios da chuva forte que ocorreu no sábado (4), invadiu casas e quase levou veículos.

Rooselvelt Leite, 35 anos, já está acostumado com a rotina de limpeza após a chuva, tanto que adquiriu uma lavadora de alta pressão para ajudar no trabalho. Ele explica que o problema no bairro é recorrente e aproveita para cobrar dos políticos “ao menos uma visita”.

Há 50 anos morando no Jockey, Cleidionor Jesus, 57 anos, conta que ontem os vizinhos se uniram para amarrar um carro modelo Ford Fiesta para que a água da enxurrada formada no cruzamento não o levasse embora. “Não evitamos que a água entrasse, mas pelo menos ele ficou aqui”, diz Cleidionor.

Por outro lado, Adriano Benites, 27 anos, lembra que já buscou seus direitos na Prefeitura de Campo Grande, mas não obteve êxito. A ideia agora é cobrar a restituição de móveis, eletrodomésticos e alimentos perdidos em cada chuva forte ou, pelo menos o valor gasto com a água utilizada para limpar a rua.

“Me disseram na Prefeitura que colocaram umas manilhas, mas isso ainda não resolveu. Quero ressarcimento dos prejuízos e um deles é a conta da água que gasto para limpar minha casa e a rua”, comenta Adriano que cobra ainda o envio de um caminhão pipa.

Limpeza – O titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, vistoriou hoje os estragos causados pela chuva forte que afetou 11 bairros da Capital e assegurou que equipes de limpeza seriam deslocadas para resolver problemas de acúmulo de lama, lixo e cascalho resultantes da enxurrada ocorrida nos bairros.

Por outro lado, o secretário afirmou que uma solução efetiva deve ocorrer mesmo só amanhã (6), uma vez que “não há plantão fixo para limpeza e o serviço é terceirizado”.

Precipitação – De acordo com dados da Prefeitura de Campo Grande na região do Prosa II foi observada a maior precipitação de chuva, com 63,5 milímetros. Na região do Hospital Regional, foram registrados 55,5 milímetros e, na região da Universidade Católica Dom Bosco, 25.

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