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Capital

Moradores perdem móveis e roupas com alagamentos no Ramez Tebet

Viviane Oliveira e Evelyn Souza | 25/06/2013 19:01
Geladeira foi colocada em cima das cadeiras para não estragar. (Foto: Cléber Gellio)
Geladeira foi colocada em cima das cadeiras para não estragar. (Foto: Cléber Gellio)
Casa ficou totalmente alagada. (Foto: Cleber Gellio)
Casa ficou totalmente alagada. (Foto: Cleber Gellio)

A chuva desta terça-feira (25) alagou quatro casas e trouxe transtornos aos moradores da rua Martinez, no residencial Ramez Tebet, em Campo Grande. A chuva começou na região por volta das 15h50 e cerca de 1h depois já estava tudo alagado e a rua intransitável.

Joanilson de Oliveira, de 53 anos, dono de uma das casas que foram mais atingida pela água, disse que no momento em que a residência dele começou a alagar chamou o Corpo de Bombeiros e também apelou para a Polícia Militar.

Como a água não tinha para onde escorrer, os militares disseram que teria que fazer um buraco na parede do fundo, porém a vizinha não aceitou e houve até uma discussão entre as famílias.

“No fundo da minha casa a água ia até a cintura”, diz Joanilson, acrescentando que depois de muita conversa a mulher autorizou o Corpo de Bombeiros a fazer o buraco no muro.

Á água entrou em quatro peças da casa, na cozinha, na sala, no quarto e no banheiro, que ficou totalmente alagado. “Estragou armário da cozinha, guarda-roupa e algumas roupas”, lamenta.

Ruas ficaram alagadas no bairro. (Foto: Cléber Gellio)
Ruas ficaram alagadas no bairro. (Foto: Cléber Gellio)

A geladeira foi colocada em cima de quatro cadeiras para evitar que estragasse com a água da chuva. “Esta é a segunda vez que chove e inunda tudo. Eu ainda não tive coragem de avisar a minha esposa que está trabalho. Ela tem pressão alta e eu tenho medo de acontecer alguma coisa”, conta.

As duas casas que ficam ao lado da residência de Joanilson também foram alagadas. “A água ficou acumulada no quintal, por pouco que não invade a nossa casa”, relata a vendedora Lisandra Ribeiro, de 26 anos, que mora com o marido, Amarildo Domingues, de 30 anos.

O casal conta que no começo do ano chegaram a perder várias coisas como computador e guarda-roupa por causa da chuva. “Aqui é assim um pouco que chove já é suficiente para a água entrar nas casas. Sem contar que a rua não é asfaltada e o barro invade as casas, sem falar no risco de doenças por conta da sujeira”, reclama Amarildo.

Amarildo afirma que vai recolher assinaturas dos moradores da região para fazer um abaixo assinado e procurar a Prefeitura para resolver o a situação dos moradores.

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