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Capital

Moradores reclamam de crateras e terrenos sujos na região do Guanandi

Viviane Oliveira | 09/03/2014 07:23
Moradores reclamam de buracos na Rua Betim. (Foto: Cleber Gellio)
Moradores reclamam de buracos na Rua Betim. (Foto: Cleber Gellio)
Rua Ariquemes, no Bairro Guanandi II. (Foto: Cleber Gellio)
Rua Ariquemes, no Bairro Guanandi II. (Foto: Cleber Gellio)

Moradores da região Sul de Campo Grande, reclamam das péssimas condições das ruas do bairro Guanandi II e de terrenos sujos no Jardim Aero Rancho. Tem algumas vias do bairro que estão cheias de crateras e quando chove a situação piora.

Na Rua Betim, por exemplo, que começa na Divisão e vai até a Reserva Ecológica do Parque Anhanduí, a situação é precária e os moradores tiveram que colocar entulho nos buracos para tentar amenizar o problema.

“Aqui é um horror”, resume a técnica de enfermagem Terezinha Pinheiro, 39 anos, que mora no local há 18 anos. Ela disse que, a situação sempre foi ruim, mas o problema tem se intensificado dia-a-dia.

Terezinha acrescenta ainda que, tem dificuldade de entrar com o carro no quintal de casa por conta dos buracos na rua. Além disso, o acesso ao local se torna impossível para quem usa cadeiras de rodas.

Perto dali, na Rua Ariquemes, o problema é o mato que tomou conta da via e o terreno em frente virou um lixão a céu aberto com focos do mosquito da dengue. No espaço vazio tem de sofá velho, pneu com água parada a lixo orgânico.

A casa do aposentado Ademar da Cruz, 71 anos, faz fundo para o terreno. Ele reclama que o local está abandonado e que os vizinhos cansaram de acionar a prefeitura para que o problema seja solucionado.

“As pessoas vem de fora jogar lixo ai”, diz o idoso surpreso ao olhar as lavas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que foram encontrados nos dez pneus descartados no espaço vazio.

Além da sujeira, Ademar diz que a noite o local não tem iluminação e que os moradores temem a ação de bandidos. “A gente não deixa a casa sozinha”, diz.

A poucas quadras dali, no Jardim Aero Rancho, um terreno na Rua Babaçu está tirando o sossego daqueles que se preocupam com a situação. O mato está alto e os próprios vizinhos jogam lixo no espaço.

Terreno sujo ainda na Ariquemes. (Foto: Cleber Gellio)
Terreno sujo ainda na Ariquemes. (Foto: Cleber Gellio)
Ademar surpreso ao encontrar larvas do mosquito da dengue em pneus jogados no fundo de casa. (Foto: Cleber Gellio)
Ademar surpreso ao encontrar larvas do mosquito da dengue em pneus jogados no fundo de casa. (Foto: Cleber Gellio)

Terrenos vazios - A Lei municipal nº 2909, diz que o proprietário é responsável pela limpeza dos terrenos, construção de calçadas e por manter em boas condições. Terrenos sujos são perfeitos para proliferação de insetos e de animais peçonhentos.

A multa para o proprietário que não cumprir varia de R$ 1.624 e 6.498. O local também deve ser cercado pelo dono. Se o terreno for da Prefeitura, a população deve entrar em contato com a Seintra (Secretaria Municipal e Infraestrutura, Transporte e Habitação). Serviços como limpeza de ruas, terrenos públicos, praças bocas de lobo, tapa-buraco, troca de lâmpadas podem ser solicitados pelos telefones 3314-3675 ou 3314-3676.

As residências e os comércios flagrados com materiais considerados ambientes favoráveis a reprodução de animais peçonhentos, mosquitos da dengue e leishmaniose também estão sujeitos à multa que varia de R$ 100 a R$ 15 mil.

Quanto a animais mortos, o dono do bicho deve colocá-lo em um saco plástico ou em uma caixa e aguardar a coleta de lixo no local. Assista o vídeo de larvas do mosquito da dengue encontradas em água armazenada em pneus velhos. 

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