Morta na BR-262 teria se desentendido com familiares de ex, diz testemunha
Versão de segunda vítima do ataque cita briga familiar e mensagem suspeita após o crime

Relatos da segunda vítima do atropelamento que resultou na morte de Janaína Sabino de Almeida, de 29 anos, apontam que a execução ocorrida na noite desta sexta-feira (21) na BR-262, trecho entre os bairros Jardim Panorama e Vivendas do Parque, pode ter ligação direta com uma suposta briga com familiares do atual companheiro, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Para a polícia, a testemunha afirma que conhecidos do então namorado de Janaína prometeram vingança no local da briga, o que abriu uma nova linha de investigação sobre o ataque.
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A passageira da Yamaha Factor contou que a discussão ocorreu no sábado anterior ao crime, quando Janaína se desentendeu com o parente do companheiro e o feriu com uma faca durante a confusão. Ela relatou que familiares do homem afirmaram que “iriam se vingar”, o que deixou Janaína assustada e apreensiva nos dias seguintes ao episódio.
A mesma testemunha disse extraoficialmente que o atual companheiro chegou logo após o ataque e foi levado para prestar depoimento às autoridades. Ela afirmou que ele não demonstrou tristeza diante da morte, o que chamou a atenção das pessoas próximas, embora não haja confirmação policial de participação dele no crime.
A amiga relatou ainda que enviou mensagem a uma prima do companheiro para comunicar a morte e recebeu como resposta apenas “deu mer...”. Para ela, o tom da frase indicou que a familiar já esperava que algo grave pudesse ocorrer, informação que ainda aguarda verificação pela polícia.
Os depoimentos reforçam a hipótese de que a facada dada por Janaína seria o motivo central da execução, mas a Polícia Civil ainda não identificou quem efetuou o disparo. Os investigadores analisam as versões apresentadas, checam as circunstâncias do ataque e buscam esclarecer a participação de cada envolvido no caso.
Conforme apurado pela reportagem, Janaína morava no Jardim Noroeste com três filhos pequenos, a amiga e o atual companheiro e seguia de motocicleta para o trabalho com a colega no momento em que foi atacada.
Até o fechamento deste texto, a polícia não detalhou a dinâmica completa da ação e optou pelo silêncio aos questionamentos da imprensa no local do crime. As diligências continuam para definir a motivação e identificar o autor do tiro.
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