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Capital

Morta na BR-262 teria se desentendido com familiares de ex, diz testemunha

Versão de segunda vítima do ataque cita briga familiar e mensagem suspeita após o crime

Por Gustavo Bonotto | 21/11/2025 23:22
Morta na BR-262 teria se desentendido com familiares de ex, diz testemunha
Janaína Sabino, atropelada e morta com tiro na cabeça, em foto publicada dias antes do crime. (Foto: Reprodução/Facebook)

Relatos da segunda vítima do atropelamento que resultou na morte de Janaína Sabino de Almeida, de 29 anos, apontam que a execução ocorrida na noite desta sexta-feira (21) na BR-262, trecho entre os bairros Jardim Panorama e Vivendas do Parque, pode ter ligação direta com uma suposta briga com familiares do atual companheiro, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Para a polícia, a testemunha afirma que conhecidos do então namorado de Janaína prometeram vingança no local da briga, o que abriu uma nova linha de investigação sobre o ataque.

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Janaína Sabino de Almeida, de 29 anos, foi atropelada e morta com um tiro na cabeça na BR-262, em Campo Grande. Segundo testemunhas, o crime pode estar relacionado a um desentendimento com familiares de seu namorado, ocorrido dias antes no Jardim Noroeste, quando ela feriu um parente dele com uma faca.A vítima, que morava com três filhos pequenos, seguia de motocicleta para o trabalho quando foi atacada. Uma testemunha relatou que familiares do companheiro haviam prometido vingança após a briga. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar o autor do disparo.

A passageira da Yamaha Factor contou que a discussão ocorreu no sábado anterior ao crime, quando Janaína se desentendeu com o parente do companheiro e o feriu com uma faca durante a confusão. Ela relatou que familiares do homem afirmaram que “iriam se vingar”, o que deixou Janaína assustada e apreensiva nos dias seguintes ao episódio.

A mesma testemunha disse extraoficialmente que o atual companheiro chegou logo após o ataque e foi levado para prestar depoimento às autoridades. Ela afirmou que ele não demonstrou tristeza diante da morte, o que chamou a atenção das pessoas próximas, embora não haja confirmação policial de participação dele no crime.

Morta na BR-262 teria se desentendido com familiares de ex, diz testemunha
Corpo de Janaína foi coberto com lençol durante a realização da perícia. (Foto: Juliano Almeida)

A amiga relatou ainda que enviou mensagem a uma prima do companheiro para comunicar a morte e recebeu como resposta apenas “deu mer...”. Para ela, o tom da frase indicou que a familiar já esperava que algo grave pudesse ocorrer, informação que ainda aguarda verificação pela polícia.

Os depoimentos reforçam a hipótese de que a facada dada por Janaína seria o motivo central da execução, mas a Polícia Civil ainda não identificou quem efetuou o disparo. Os investigadores analisam as versões apresentadas, checam as circunstâncias do ataque e buscam esclarecer a participação de cada envolvido no caso.

Conforme apurado pela reportagem, Janaína morava no Jardim Noroeste com três filhos pequenos, a amiga e o atual companheiro e seguia de motocicleta para o trabalho com a colega no momento em que foi atacada.

Até o fechamento deste texto, a polícia não detalhou a dinâmica completa da ação e optou pelo silêncio aos questionamentos da imprensa no local do crime. As diligências continuam para definir a motivação e identificar o autor do tiro.

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