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Capital

Motociclista não vê quebra-molas, voa 30 metros e fica gravemente ferido

Antonio Marques e Renata Volpe Haddad | 26/09/2015 16:29
Bombeiros socorrem as duas vítimas que caíram da motocicleta ao passarem por quebra-molas em alta velocidade (Foto: Gerson Walber)
Bombeiros socorrem as duas vítimas que caíram da motocicleta ao passarem por quebra-molas em alta velocidade (Foto: Gerson Walber)

Um acidente ocorrido nesta tarde no Jardim Pênfigo deixou um motociclista gravemente ferido e o passageiro com ferimentos leves. Os dois, que estavam aparentemente embriagados, seguiam em uma moto Honda Titan, de cor vermelha, pela rua Carlota dos Santos e não teriam visto o quebra-molas.

Ao passarem pelo obstáculo acima da velocidade da via, o piloto perdeu o controle da motocicleta e voou por cerca de 30 metros, conforme informações de testemunhas do acidente, bateu na grade de uma residência e caiu de bruços na calçada da casa vizinha.

De acordo com a paisagista Ana Cristina Campion, 33 anos, que estava em casa no momento do acidente, ao perceber que o rapaz estava imóvel e inconsciente, por cerca de cinco minutos, ligou para o Corpo de Bombeiros. “Pensei que ele estivesse morto por estar inconsciente e sagrando muito”, contou.

O passageiro da moto caiu quase em cima do quebra-molas por conta do impacto e teve ferimentos leves nas mãos e nos braços. Levantou rápido e tentou acordar o amigo inconsciente para fugirem do local, porém foi impedido pelas testemunhas, que retiraram a chave da motocicleta.

Em minutos chegaram os bombeiros em duas motocicletas e uma viatura de resgate e prestaram os primeiros socorros às duas vítimas, que não tiveram as identidades reveladas pelos militares do salvamento.

Enquanto a viatura deixava o local em direção a Santa Casa, o passageiro, já medicado, pediu para descer e foi embora com os capacetes nas mãos, deixando a motocicleta no local. Os bombeiros de motocicletas permaneceram até a chegada dos policiais de trânsito, uma vez que a documentação do veículo acidentado estava irregular.

Ao se aproximar do veículo do Corpo de Bombeiros, a reportagem percebeu o forte odor etílico que as duas vítimas exalavam, o que pode ter sido determinante para o acidente.

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