ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
AGOSTO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Mulher decapitada tinha 21 anos e estava há dez dias desaparecida

A mãe da jovem, de 65 anos, foi quem identificou a vítima por meio de uma fotografia da tatuagem em uma das pernas de Joice.

Adriano Fernandes | 14/05/2018 20:07
Mulher decapitada tinha 21 anos e estava há dez dias desaparecida
Joice foi encontrada decapitada com os braços amarrados para trás. (Foto: Saul Scharamm)

Joice Viana Amorim, de 21 anos, é a mulher encontrada decapitada, esta manhã (14), em estrada vicinal que dá acesso à Avenida Wilson Paes de Barros, entre os Bairros Santa Emília e Nova Campo Grande.

A mãe da jovem, de 65 anos, foi quem identificou a vítima por meio de fotografia da tatuagem em uma das pernas de Joice. O corpo também foi identificado no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) por um cunhado da vítima.

Aos investigadores da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, a idosa ainda contou que sua filha era usuária de drogas há cerca de 4 anos. Segundo a mãe, há pelo menos 10 dias, a jovem não retornava para casa.

Ela ainda informou que no ano de 2016, Joice teria sido ameaçada por um motociclista no Dom Antonio, onde ela traficava drogas. Na ocasião, o suspeito até teria atirado contra a jovem, porém a arma teria falhado. Joice também frequentava os bairros Los Angeles e Nhanhá.

Contudo, a mãe da garota não faz ideia de quem possa ter matado sua filha. A idosa também entregou aos policiais anotações que eram de Joice onde estavam listadas nomes e números de telefones de homens que ela não soube dizer quem eram.

O Crime - Joice foi encontrada decapitada com as mãos amarradas para trás com o próprio casaco de moletom, de cor vermelha. Conforme a polícia, o crime aconteceu nesta madrugada. A Polícia Civil não descarta a possibilidade do crime ter relação com facções criminosas. Do ano passado para cá, sete pessoas foram decapitadas na Capital pelo “tribunal do crime”, julgamentos orquestrados por facções criminosas.