Na volta às aulas, drone cuida trânsito, enquanto alunos traçam metas
Retorno dos alunos transcorreu tranquilamente neste início de manhã em duas escolas da rede estadual
Na volta às aulas, drone da Bptran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito) sobrevoa a entrada dos alunos da Escola Estadual Joaquim Murtinho, a maior da rede estadual em Campo Grande. A intenção é coibir abusos no trânsito, como a famosa fila dupla.
“O drone ajuda numa fiscalização mais ampla que às vezes o olho do agente não consegue ver”, explica o tenente Everton Myller Franco.
A fiscalização na porta de escolas começou há três semanas, quando a rede particular começou a receber alunos. Hoje é a vez de 200 mil alunos da Rede Estadual de Ensino retornarem aos livros.
As principais infrações flagradas são a falta de cinto de segurança, uso do celular, parar em cima da faixa de pedestres, além da fila dupla. Os pais motoristas estão sendo multados, alerta o tenente.
Joaquim Murtinho - Fora o trânsito, o retorno dos alunos transcorreu tranquilamente neste início de manhã. Estudante com energias renovadas e metas para a última etapa da vida escolas. Como Gabrieli Frank, de 18 anos, que começa o 3º ano estreando no Joaquim Murtinho e quer sair do último ano do Ensino Médio aprovada em Biomedicina. “Acho que o 2º ano foi mais difícil. Agora, é estudar para o vestibular”.
A meta de Diogo Garcia, 16, é passar em Engenharia Mecânica na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Com a escola, que tem 1,8 mil alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio, ele diz já está acostumado. “A escola é grande, tem 11 salas do 3º ano”.
No Lageado – Na Escola Estadual Thereza Noronha de Carvalho, no Parque Lageado, a acolhida dos alunos foi de sala em sala. Segundo o diretor, Pedro Novaes, a opção foi deixar os alunos mais íntimos do quadro de funcionários e professores. “Já recebemos os uniformes, kits de material chegam até semana que vem. A expectativa é de um ano excelente”.
A escola tem 990 alunos, 200 deles no tempo integral. É o caso da filha da cozinheira Jucileide Ferraz da Silva, 39 anos, que fará o 6º ano, pela primeira vez estudando o dia todo. “Ela está bem ansiosa, mas vai ser bom. Educação é muito importante, mas vem de casa. A escola é uma etapa”. A mãe não quis esperar e comprou o material escolar para a filha.
