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Capital

“Não pode acabar assim”, desabafa pai de Graziele, desaparecida desde o dia 14

Família sofre com falta de informações do paradeiro de Maria Graziele Elias, de 21 anos

Gabriel Neris | 19/04/2020 12:01
Maria Graziele com o pai Stephan (Foto: Arquivo pessoal)
Maria Graziele com o pai Stephan (Foto: Arquivo pessoal)

“O que teve um início tão lindo, não pode acabar em uma tragédia”. A frase, misto de esperança e consternação, é de Stephan Hofmann, pai de Maria Graziele Elias de Souza, desaparecida desde 14 de abril.

A dor pela falta de informações da filha, de 21 anos, se traduz em uma carta destinada a estudante de estética. “Quatro dias e noites insuportáveis se passaram desde que não recebemos sinais de vida de você. Horas de medo passaram sem que soubéssemos como você está”, escreveu na madrugada deste sábado no Facebook.

Maria Graziele foi casada por oito anos, mas segundo a mãe, Sueli Elias Sobrinho, de 40 anos, estava separada havia um mês. No dia 13, mandou mensagem para irmã dizendo que iria visitá-la, mas não apareceu. No dia seguinte, foi à casa do ex-marido, no Parque do Sol, região sul de Campo Grande. Desde então, nunca mais foi vista.

“Preciso de você, minha filha. Quero ver seu sorriso. Volte para casa, quero te abraçar para que você sinta o quanto eu te amo”, escreve Setphan.

Stephan Hofmann é presidente da Gira Solidário, ONG fundada em 2002 e atuante em Mato Grosso do Sul, com projetos sociais focados na defesa dos direitos da criança e adolescente. A ONG já foi premiada por conta do projeto Pau-Brasil que forma jovens marceneiros na Capital.

Graziela Pinheiro desapareceu no dia 5 de abril (Foto: Arquivo pessoal)
Graziela Pinheiro desapareceu no dia 5 de abril (Foto: Arquivo pessoal)

Desde o dia 7 - Situação semelhante passam as colegas do curso de Técnico de Enfermagem de Graziela Pinheiro Rubiano, de 36 anos. Seu desaparecimento foi registrado no dia 7 de abril. Sua única ligação em Campo Grande é com o marido e as colegas de sala.

Elas perceberam que no dia 5 de abril Graziela parou de responder as mensagens de WhatsApp, não foi mais no trabalho e também não apareceu no curso para apresentar trabalho acadêmico. As amigas, o marido falou que ela havia viajado.

Os casos de desaparecimento de Maria Graziele e de Graziela estão sendo investigados pela DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio).

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