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Capital

Negociação com Santa Casa emperra e médicos ameaçam fazer greve em julho

Paulo Nonato de Souza e Lucas Junot | 27/06/2017 16:13
Mediada pelo procurador do Trabalho, Paulo Douglas, reunião nesta tarde entre médicos e Santa Casa terminou sem acordo (Foto: Lucas Junot)
Mediada pelo procurador do Trabalho, Paulo Douglas, reunião nesta tarde entre médicos e Santa Casa terminou sem acordo (Foto: Lucas Junot)

Tudo segue como antes nas negociações sobre atrasos no pagamento de salários entre médicos e a direção da Santa Casa de Campo Grande. A reunião realizada nesta terça-feira, 27, com mediação do MPT/MS (Ministério Público do Trabalho) frustrou o Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), foi mais uma tentativa frustrada de conciliação.

No final, o presidente do Sinmed, Flávio Freitas Barbosa, anunciou a paralisação do setor se o salário de julho não for depositado pela Santa Casa até o quinto dia útil do mês, ou seja, até sexta-feira da próxima semana.

“Estamos em estado de greve. Todas as instancias jurídicas já foram cumpridas e todas as partes envolvidas estão notificadas sobre eventual paralisação. Portanto, se até o quinto dia útil de julho o pagamento não for efetuado a categoria vai parar de imediato”, disse Flávio Freitas Barbosa.

O presidente do Sinmed, Lazaro Freitas Barbosa, anunciou a paralisação do setor se o salário de julho não for depositado pela Santa Casa até o quinto dia útil (Foto: Lucas Junot)
O presidente do Sinmed, Lazaro Freitas Barbosa, anunciou a paralisação do setor se o salário de julho não for depositado pela Santa Casa até o quinto dia útil (Foto: Lucas Junot)

Os médicos contratados pelo regime CLT reivindicam o recebimento de salário até o quinto dia útil. Alegam que atualmente estão recebendo após o dia 20 de cada mês, e estão com horas extras atrasadas há 6 meses. Já os Autônomos e PJs estão com os salários atrasados desde o mês de maio.

A reunião desta terça-feira pretendia que a Santa Casa fizesse uma proposta para pagamento até o quinto dia útil como determina a CLT, mas não houve acordo. Segundo o procurador do Trabalho, Paulo Douglas, a Santa Casa assumiu posição intransigente e não apresentou nenhuma proposta, e por conta disso ele ajuizou uma ação para exigir pagamento até o quinto dia útil e contenção de recursos nas contas da instituição de saúde pagar salários em atraso.

“Aqui encaramos a Santa Casa como aquilo que ela é, uma empresa empregadora como qualquer outra empresa, e que tem que cumprir a lei”, comentou Paulo Douglas.

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