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Capital

Ninguém viu atirador que matou homem à queima roupa, diz delegado

O crime aconteceu na noite de ontem; Douglas Aparecido Lima dos Santos morto com tiro na cabeça

Alana Portela e Bruna Marques | 28/04/2021 08:45
Ninguém viu atirador que matou homem à queima roupa, diz delegado
Vestígios de sangue ainda estão no asfalto da rua Rua Cândida Lima de Barros, onde o crime aconteceu. (Foto: Henrique Kawaminami)

Ninguém viu o atirador que matou Douglas Aparecido Lima dos Santos, 28 anos, em Campo Grande. A informação é do delegado Cristhian Molinedo, que esteve no local do crime que aconteceu na noite de ontem (27), no Tiradentes.

A vítima também conhecida por Neguim, era casada, morava no bairro e costumava pedir dinheiro pelas ruas da região.

Por volta das 23h de ontem, ele estava na Rua Cândida Lima de Barros com a Avenida Marques de Pombal, quando foi atingido por um tiro.

“Provável que seja alguma desavença que aconteceu no local, ou alguém que ele pediu dinheiro e não gostou, ou até mesmo que não gostava que ele [vítima] ficava por ali”, disse o delegado sobre algumas das possibilidades que podem ter motivado o assassinato.

Ninguém viu atirador que matou homem à queima roupa, diz delegado
Cachimbo usado para consumir drogas foi encontrado na cena do crime. (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo o delegado, ainda não se sabe se o atirador estava em um carro ou mesmo em uma moto, apenas que o tiro foi disparado de perto “porque atingiu o queixo e a bala se alojou na cabeça”, explicou.

Após o crime o socorro foi acionado, mas quando chegou ao local a vítima já estava sem vida. A polícia também esteve no endereço, onde foi a esposa de Neguim quem fez o reconhecimento do corpo.

Na manhã desta quarta-feira (28), ainda é possível ver manchas de sangue espalhadas pelo asfalto e algumas moedas jogadas no chão, onde o crime aconteceu.

O sangue assusta os moradores da região, principalmente uma mulher aposentada de 55 anos que conhecia a vítima. Ela que preferiu ter a identidade preservada, relatou que o rapaz costumava pedir dinheiro e comida em seu portão.

“Conhecia ele porque ficava o dia todo no portão pedindo dinheiro. Pedia água ou dinheiro para comer. Eu dava comida”, contou.

Ela comentou ainda que a esposa da vítima tem câncer e que ele era dependente químico. “Usava drogas, mas não era ladrão. Era educado, respeitava a gente, não batia no nosso portão a noite”, disse à moradora.

Na noite de ontem, ela se recorda de ter ouvido um tiro e em seguida o barulho da viatura da Polícia Militar chegar, mas não sabia que se tratava de um assassinato.

“Ouvi um tiro, mas como há algumas semanas ouvi o barulho da viatura da polícia passar pela região e algumas pessoas correndo, achei que poderia ser a mesma coisa”, contou.

A polícia ainda está a procura do autor do disparo. O caso segue em investigação.

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