No 1°dia de regras mais rígidas, fiscais percorreram 353 comércios e fecharam 14
Além de conveniências, lanchonetes, lojas do setor de beleza e vestuário, fiscais visitaram nove feiras livres
No primeiro dia de lockdown de fim de semana, esquema de fiscalização da Prefeitura fez abordagens em 353 estabelecimentos comerciais nas sete regiões de Campo Grande durante este sábado (18). Do total, 14 lojas foram interditadas e podem ficar fechadas por pelo menos três dias.
A “batida” foi feita por fiscais da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Vigilância Sanitária e contou com apoio da Guarda Municipal. Segundo relatório parcial da Semadur, além dos 353 estabelecimentos, entre conveniências, lanchonetes, lojas do setor de beleza e vestuário, os fiscais visitaram nove feiras livres.
De acordo com os decretos 14.380 e 14.387, aos sábados e domingos todas as atividades não essenciais devem ser paralisadas. O consumo de produtos está proibido em hipermercados, açougues e todos outros serviços do ramo, podendo ser realizada apenas venda para retirada e por delivery. Bares e afins que possuam alvará informando a venda de alimentos devem atuar apenas com delivery e drive thru.
Proprietários que desrespeitarem os decretos terão os locais lacrados inicialmente por três dias e, caso haja reincidência, por sete dias. A terceira autuação poderá acarretar em perda do alvará de funcionamento .
Casos - Dono de uma garagem de automóveis no Bairro São Conrado, em Campo Grande, comerciante de 48 anos entrou na lista dos que descumpriram as regras. Ele foi parar na delegacia depois de bater bocas com fiscais da Prefeitura e rasgar lacre de interdição do comércio, que estava aberto, contrariando proibição determinada em decreto.
Outra que foi parar na delegacia foi a proprietária de lanchonete na Calógeras. O lugar foi denunciado por aglomeração e por servir clientes, o que também foi proibido neste fim de semana. Em restaurantes, bares e lanchonetes, só é permitido sistema de retirada e delivery.
Os fiscais lacraram a lanchonete e o estabelecimento tem de ficar fechado por 3 dias, conforme as regras estabelecidas para quem descumprir os decretos.
A lanchonete também estava sem alvará e a responsável resistiu a entregar os documentos pessoais para a Semadur. A assessoria de imprensa da prefeitura informou a necessidade de acionar reforço da GCM para controlar os ânimos.