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No 1º dia, 88 mulheres buscam HU para colocar DIU e campanha será ampliada

Hospital limita número máximo de 8 procedimentos por dia, que são realizados por meio período às segundas e sextas e terças e quintas. Agora, mutirão será ampliado para o mês de maio

Izabela Sanchez | 09/04/2019 11:07
Hospital Universitário de Campo Grande, onde o procedimento é realizado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Hospital Universitário de Campo Grande, onde o procedimento é realizado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O HU (Hospital Universitário), localizado no complexo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, iniciou, na segunda-feira (8), mutirão para mulheres interessadas em utilizar o DIU de cobre, um dos métodos para evitar a gravidez. Em um dia, 88 mulheres agendaram o procedimento fazendo com que todas as vagas para o mês de abril acabassem.

Com a demanda bem maior que a esperada, o Hospital resolveu ampliar o mutirão que encerraria no final de abril e agora, em maio, às terças e sextas, os procedimentos continuam. As 88 mulheres que conseguiram vaga para este mês vão realizar o procedimento às segundas e quintas-feiras no período da tarde (12h às 17h) e terças e sextas-feiras de manhã (7h às 12h), no Ambulatório de Ginecologia do Humap-UFMS.

WhatsApp Quem tiver interesse tem de correr e ligar no número 3345-3138, das 9h30 às 11h, e das 14h às 16h. Isso porque a alta procura se deve, principalmente, à facilidade de comunicação. Conforme explicou a assessoria de imprensa do HU, muitas mulheres “espalharam” as boas novas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.

Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez (pode ser de urina, realizado em postos de saúde, ou de sangue) recente onde consta o nome da paciente no exame. O DIU pode ser colocado a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja a certeza de que a mulher não está grávida. É preferível colocar durante a menstruação.

Para mulheres que acabaram de ter filho, pode ser colocado no prazo de 48 horas após o parto. Após esse prazo é preciso aguardar pelo menos quatro semanas. Normalmente, no HU, o procedimento é realizado em pacientes da maternidade ou mulheres encaminhadas após consulta e recomendação médica.

O dispositivo intrauterino, ou DIU, tem sido escolhido como contraceptivo “queridinho” pela maioria das mulheres, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Cerca de 170 milhões de usuárias ultrapassaram o uso da pílula anticoncepcional que tem cerca de 110 milhões de usuárias em todo o mundo.

Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (10 anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados. O Ministério da Saúde aponta eficácia de 99,3% no uso do dispositivo.

O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal não diagnosticado, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino ou com câncer do colo do útero e do endométrio não devem colocar o DIU.

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