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Capital

No 2º caso do dia, mecânico morre ao sofrer mal súbito durante conserto

Identificado apenas como Edson, o homem estava acompanhado pelo cliente, que tentou salvá-lo

Nyelder Rodrigues e Kisie Ainoã | 16/03/2021 16:13
Homem estava consertando caminhão no momento em que passou mal na BR-060 (Foto: Kisie Ainoã)
Homem estava consertando caminhão no momento em que passou mal na BR-060 (Foto: Kisie Ainoã)

Mais um caso de morte após mal súbito aconteceu em Campo Grande nessa terça-feira (16) e chamou a atenção, já que aconteceu em local público - na rodovia BR-060, em frente a Gameleira. Dessa vez, a vítima foi um mecânico de caminhões, que passou mal durante um atendimento e acabou não resistindo, morrendo no local.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram chamadas na tentativa de salvar a vida do mecânico, contudo apesar de todo o trabalho, não foi possível reanimar a vítima, identificada apenas como Edson. O corpo dele foi levado pelo Samu para os procedimentos de praxe.

Segundo o caminhoneiro Odair Peró de Souza, de 41 anos, dono do veículo boiadeiro que estava sendo consertado, Edson era seu conhecido há muito tempo e nunca tinha relatado nenhum problema de saúde a ele nesse período.

"O chamei para consertarmos o caminhão juntos, mas faltaram algumas peças e tivemos que ir até a casa dele buscar. Aí, retornamos para o conserto e começamos a lixar as peças para usá-las. Foi aí que ele me disse que estava passando mal, sentindo uma coisa ruim, e já caiu. Tentei ainda fazer massagem cardíaca, mas não resolveu", revela Odair.

Pela manhã, por volta das 7h30, a vítima foi o pedreiro Reinaldo Rodrigues Vieira, de 43 anos, que sofreu um mál súbito e caiu da bicicleta na qual seguia para o trabalho. Ele chegou a ser socorrido por 50 minutos antes de ser constatado o óbito.

O incidente aconteceu na rua Pedro de Toledo, sendo que Reinaldo era conhecido na Vila Piratininga, bairro onde morava, e logo as pessoas que ali passaram reconheceram o ciclista e ligaram para a família, avisando sobra a situação.

"Ele tinha epilepsia, mas há dez anos não tinha crise. Estou arrasada. É um sentimento que não sei o que fazer. O que fica são as boas lembranças e os bons momentos. Não fumava, não bebia e estava fazendo academia", disse a irmã da vítima. Samu e Corpo de Bombeiros também foram acionadas para fazer a reanimação.

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