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Capital

No encontro de duas ruas, falta de sinalização causa acidentes em bairro

Elverson Cardozo | 27/08/2013 10:27
Curva acentuada tira a visão dos motoristas, que passam rentes ao meio feio. (Foto: Cleber Gellio)
Curva acentuada tira a visão dos motoristas, que passam rentes ao meio feio. (Foto: Cleber Gellio)

Moradores do Monte Castelo e do bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, pedem sinalização e redutores de velocidade nas proximidades de uma curva, considerada perigosa, na divisa dos dois bairros. No local acontecem acidentes com frequência. Segundo relatos, mortes, inclusive, já foram registradas.

O problema está na rua Bento Gonçalves, localizada no Coronel Antonio, que, em determinado trecho, na divisa com o Monte Castelo, passa a ser a rua do Rosário. Justamente no “encontro” das duas, está a reclamação: existe uma curva acentuada.

Como não há sinalização, antes ou depois, muitos motoristas - imprudentes, diga-se de passagem - acabam sendo surpreendidos pelo estreitamento da via e, muitas vezes, passam rentes ao meio fio, correndo o risco de capotarem, como já aconteceu.

Quem vem de ruas transversais, como a Dr. Meireles e a Castro Faria, e precisa atravessar o trecho, correm um risco grande, isto porque os motoristas que passam pela Bento Gonçalves têm a visão prejudicada devido à curva. Sem sinalização adequada, eles acabam pisando no acelerador mais do que deviam.

Acidentes são frequentes. Batidas ocorrem quase todas as semanas. Segundo relatos, até caminhão carregado de tomate já tombou. De cerveja, também. Quem dera fosse só isso. A curva também é “famosa” pelas mortes registradas. Moradora de uma casa que fica na esquina da rua Dr. Meireles com a rua do Rosário, Jucimar Filomena, de 34 anos, perdeu as contas de quantas vezes presenciou acidentes.

A frente de casa, com fica no final da curva, é local proibido para os filhos, de 2, 6 e 8 anos. “Se você sentar ali, eles avançam na calçada”, disse, ao comentar que a situação piorou depois que a região foi asfaltada.

Valdevina (à esquerda) e Jucimar cobram sinalização. (Foto: Cleber Gellio)
Valdevina (à esquerda) e Jucimar cobram sinalização. (Foto: Cleber Gellio)

Jucimar contou que o poder público sabe da situação, mas não faz nada. A prova são as solicitações pedindo redutores de velocidade e sinalização. A Prefeitura, disse, até deu prazo para solucionar o problema, certa vez, após uma reportagem em emissora local, mas os responsáveis pelo órgão ficaram apenas no discurso. “O prefeito não está nem aí. Sai um, entra outro e é a mesma coisa”, protestou.

A vizinha, Valdevina do Carmo Meza, de 64 anos, faz a mesma reclamação e acrescenta: “Estamos pedindo uma lombada, porque diminuiria bem os acidentes”. “Pedimos porque, volta e meia, passamos um sufoco”, completou o marido, o aposentado Tarcílio Meza, de 69 anos.

Os moradores reclamam da situação porque correm riscos diários. Pedem atenção do poder público porque, de fato, não há sinalização, mas reconhecem que muitos dos acidentes ocorrem por falta de atenção de motoristas. “É imprudência do ser humano porque, se tem curva, tinha que vir devagar”, disse Tarcílio Meza.

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) elabora um projeto de tráfego para ser implantando nas vias citadas na reportagem. O órgão afirma ainda que, além disso, serão instaladas placas especiais em pórticos, destacando para o usuário os pontos críticos. Não foi citado prazo.

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