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Capital

Nove meses depois, Bernal libera passarelas concluídas em avenida

Bruno Chaves e Edivaldo Bitencourt | 30/09/2013 11:10
Demora na entrega das passarelas chegou a sete meses, contados após autorização para execução (Foto: Cleber Gellio)
Demora na entrega das passarelas chegou a sete meses, contados após autorização para execução (Foto: Cleber Gellio)

As passarelas metálicas sobre o Córrego Segredo e o Rio Anhanduí, que estavam concluídas em dezembro, mas só dependiam da finalização, só foram liberadas na semana passada para o trânsito de pedestres, nove meses após a posse do prefeito Alcides Bernal (PP). Inicialmente, as obras na Avenida Ernesto Geisel seriam "concluídas" em fevereiro deste ano, mas a liberação só ocorreu sete meses após o previsto. 

Autorizado e assinado pela administração passada, em agosto de 2012, o projeto inicial previa a conclusão de cinco passarelas – as duas entregues na semana passada e outras três no cruzamento com as vias Afonso Pena, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, concluídas ainda em 2012 – em fevereiro deste ano. Na época, o valor orçado foi de R$ 425 mil.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Semy Ferraz, dois fatores fizeram com que o atraso passasse dos seis meses. Semy afirmou que a gestão passada não pagou a empresa Sulmetal Indústria por ter instalado as passarelas e que foi necessário incluir a ciclovia da Avenida Afonso Pena com a Avenida Ernesto Geisel, que não estava prevista no projeto inicial.

“Precisamos reprogramar o contrato e o pagamento. Por isso, a empresa paralisou a obra. Mas fizemos a readequação e o projeto foi retomado. O prazo final para a conclusão é até o dia 15 de outubro”, afirmou.

Empresa Sulmetal fazia últimos reparos na passarela da Ernesto Geisel com a 26 de Agosto (Foto: Cleber Gellio)
Empresa Sulmetal fazia últimos reparos na passarela da Ernesto Geisel com a 26 de Agosto (Foto: Cleber Gellio)
As passarelas ainda não são totalmente utilizadas pelos pedestres, nem pelos que têm mobilidade reduzida (Foto: Cleber Gellio)
As passarelas ainda não são totalmente utilizadas pelos pedestres, nem pelos que têm mobilidade reduzida (Foto: Cleber Gellio)

Utilização – Nesta segunda-feira (30), a empresa contratada para implantar as passarelas na avenida estava fazendo os reparos da construção na esquina da avenida Ernesto Geisel com a rua 26 de agosto. Segundo os funcionários, o “guarda-corpo” seria instalado para proteção dos usuários.

Para a funcionária pública Germana da Silva, 50 anos, a estrutura metálica oferece mais segurança aos pedestres. “É ótima e mais segura do que a outra passagem. Não precisamos ter que subir e descer. A gente precisa sair um pouco da faixa de pedestres, mas é melhor”, opina.

Já a funcionária pública Silvia Soares, 38 anos, avalia que os beneficiários com a nova passarela, além dos pedestres normais, são as pessoas que possuem mobilidade reduzida. “Minha filha, por exemplo, está com o pé machucado. Então, para ela é melhor atravessar na passarela do que subir os degraus da outra passagem”, conta. Para a mãe, idosos, cadeirantes, mulheres grávidas e outros também levarão vantagem quando forem transitar pela avenida.

No entanto, mesmo com a facilidade da passarela, quem precisa da cadeira de rodas para se locomover enfrenta dificuldades no momento de subir a calçada. Quem atravessa a Avenida Ernesto Geisel com a Rua Brilhante tem acesso as rampas. O mesmo não acontece na 26 de Agosto, quando o cadeirante não consegue subir o degrau pela falta de planejamento.

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