Objetivo da PF é descapitalizar o tráfico de drogas, diz superintendente


Causar prejuízo financeiro aos traficantes e desestimular a comercialização dos entorpecentes continuam entre os principais objetivos da Polícia Federal no combate ao crime organizado. Durante incineração de aproximadamente 16 toneladas de drogas na manhã de hoje (19), em Campo Grande, o delegado Edgar Paulo Marcon, superintendente da PF, disse que a “descapitalização” tem sido a medida mais eficaz.
Ele explica que as apreensões são resultado do trabalho de monitoramento feito pelo setor de inteligência da corporação, que usa todos os meios legais disponíveis para acompanhar a ação dos traficantes desde a compra da droga, passando pelo transporte e entrega.
“Nosso objetivo é cortar o mau pela raiz, prendendo os grandes barões do tráfico. Não é uma tarefa fácil, mas temos obtidos resultado positivo. As apreensões causam prejuízos e desestimulam este comércio, pois aos poucos reduzem o patrimônio dos criminosos”, disse Marcon.
De janeiro a agosto deste ano, a PF de Mato Grosso do Sul já tirou de circulação mais de 55 toneladas de entorpecentes, se tornando a líder em apreensões entre todas as superintendências regionais do Brasil. Marcon afirma que este cenário é atribuído, principalmente, à integração entre as forças de segurança da região.
“Cada polícia têm sua habilidade. A PF tem por excelência os trabalhos de inteligência e investigação, que tem nos levados a prisão de traficantes, mulas do tráfico e outros criminosos”, disse. Durante a incineração de hoje, a 12ª do ano no Estado, foram destruídas 14,5 toneladas de maconha, 1,5 tonelada de cocaína, um quilo de haxixe e 245 frascos de lança-perfume nos fornos de um frigorífico localizado na rodovia BR-060, saída para Sidrolândia.