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Capital

Obra improvisada tenta amenizar alagamento em ruas de bairro

Alan Diógenes e Filipe Prado | 13/01/2016 14:31
Moradores se arriscam no meio da enxurrada ao atravessar rua. (Foto: Gerson Walber)
Moradores se arriscam no meio da enxurrada ao atravessar rua. (Foto: Gerson Walber)
Água chega até o para-choque de caminhonete. Foto: Gerson Walber)
Água chega até o para-choque de caminhonete. Foto: Gerson Walber)

A CCR MSVia, empresa responsável pela BR-163, teve que ser acionada para combater um alagamento na rodovia, que atingiu o Jardim Colúmbia, em Campo Grande, no começo da tarde desta quarta-feira (13). No trecho onde fica o bairro, pedestres e veículos não conseguiam trafegar e uma valeta teve que ser aberta para a água escoar e, ao menos, amenizar o problema.

O incidente aconteceu na altura do km 292, próximo ao posto de combustíveis Arara Azul. A auxiliar de cozinha Tatiane Meire, 39 anos, e suas amigas, que trabalham no estabelecimento, estão enfrentando dificuldades desde ontem (12) para chegar ao serviço.

“Moramos no Jardim Colúmbia e não estamos conseguindo passar nem para ir ao serviço e nem para retornar para casa. A pé escorrega demais por conta do barro e estamos pedindo carona e ir de carro para conseguirmos passar pelo trecho ilhado”, explicou Tatiane.

A CCR MSVia fez uma valeta, no começo da tarde desta quarta-feira (13), para que a água escoasse. Tatiane contou que ontem o transtorno foi pior. “Toda a vez que chove forte é assim”, destacou.

A água da chuva que desce pela rodovia e fica acumulada no trecho acaba descendo pelas ruas do Jardim Colúmbia, que ficam intransitáveis. Por exemplo, na Rua Maicuru, vários veículos ficaram atolados.

“O caminhão da coleta de lixo está evitando passar pela rua para não ficar atolado como vários outros carros ficaram. Até para sair de casa é ruim, fico procurando cantos secos para passar”, afirmou a moradora Fátima Queiroz, 26.

Na casa da Tays Fernanda Lemes da Silva, 20, o seu marido entregador está deixando o veículo com mercadorias do lado de fora. “É perigoso alguém roubar, mas não tem outro jeito. Estou sem sair de casa. Só por Deus mesmo”, finalizou.

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