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Capital

Obra na 14 de Julho "desenterra" tanque de mais de 70 anos

Em junho, ligações clandestinas de esgoto já haviam sido flagradas

Kleber Clajus | 02/08/2018 12:25
De 1940, tanque de combustível foi localizado durante obras da rede de esgoto na Rua 14 de Julho (Foto: Direto das Ruas)
De 1940, tanque de combustível foi localizado durante obras da rede de esgoto na Rua 14 de Julho (Foto: Direto das Ruas)

Em meio ao trabalho de revitalização da Rua 14 de Julho operários foram surpreendidos ao ter que desenterrar um tanque, que acreditam ter sido usado para armazenar combustíveis, com quase 80 anos. O achado acabou descartado pela empreiteira responsável pela obra, depois de despertar a curiosidade de quem acompanhou tal descoberta.

Equipe da Engepar Engenharia encontrou a estrutura de três metros de extensão durante as escavações destinadas a implantar nova rede de esgoto, na sexta-feira (27), entre as ruas 7 de setembro e 15 de novembro. O processo de remoção teria durado cerca de uma hora.

A gerente comercial Suellen Araújo, 29 anos, acompanhou a retirada do tanque e relatou que os trabalhadores da empreiteira ficaram preocupados em encontrar outras situações similares. Na livraria em que trabalha, clientes usaram passarela para entrar até o fim das intervenções. "Tomara que quando ficar pronto o pessoal tenha vontade de vir ao Centro".

Catiana Sabadin, coordenadora do Reviva Campo Grande, explicou ser provável que no local operasse um posto de combustíveis, possivelmente na década de 40, e que outras interferências são esperadas durante a execução das obras de drenagem até o fim do ano.

"Quem sabe acha ouro", brincou a empresária Ângela Benites, 41 anos, em sua ótica bem em frente ao local de onde saiu o tanque. "Precisamos de mudança sempre e acredito que isso será para melhor assim que concluídas as obras [na 14 de Julho]".

Flagrantes - Na primeira quadra de intervenções em junho, entre a Fernando Côrrea da Costa e 26 de Agosto, foram flagradas três ligações clandestinas que jogavam esgoto na rede de águas pluviais. A Engepar alertou na época os empresários a corrigir tal erro.

Fiscais da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana) notificaram proprietários dos imóveis, uma vez que a irregularidade é passível de multa ambiental.

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