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Capital

Operação contra tráfico internacional de animais cumpre mandado em Campo Grande

Polícia Federal já prendeu morador de Pindamonhangaba (SP) que mantinha várias espécies de animais em cativeiro

Guilherme Correia | 30/07/2020 11:54
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade


A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã de hoje (30) a terceira fase da Operação Marrakech, que tem objetivo de desarticular o tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção, cuja comando está baseado em Macapá (AP). Um dos 15 investigados mora na Capital, mas o nome do suspeito não foi divulgado.

A ação engloba cerca de 40 policiais federais, que dão cumprimento a cinco mandados de prisão, sendo três mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária em Macapá (AP), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Além desses, estão em curso outros 10 mandados de busca e apreensão, sendo um em Campo Grande, um em Castelo (ES), um em Lavrinhas (SP), três em Macapá (AP), um em Pindamonhangaba (SP), dois no Rio de Janeiro (RJ) e um em São Paulo (SP).

Um dos alvos da Operação foi preso em flagrante pela PMA (Polícia Militar Ambiental) de São Paulo na noite de ontem (29), em Pindamonhangaba. Ele mantinha em cativeiro cobras de diversas espécies, tartarugas, lagartos, aranhas, lacraias e escorpiões silvestres sem autorização.

Além disso, já foram localizados diversos animais, especialmente cobras. Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da Polícia Federal.

Operação Marrakech- A operação foi deflagrada inicialmente em maio de 2018, depois de identificar homem que vendia répteis de espécies variadas, oriundas por exemplo da Venezuela e Índia - espécies que constam em lista internacional de extinção da Convenção de Washington.

A PF investigou um morador de Macapá que era o comandante da rede de tráfico internacional de animais exóticos, sobretudo répteis, que atuava em conjunto com outros criminosos de estados do sudeste e centro oeste do Brasil, por meio de grupos formados em redes sociais com integrantes estrangeiros, que seriam os compradores.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, podem cumprir pena de 18 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

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