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Capital

Pane seca causou queda de avião de Angélica e Huck em MS, diz FAB

Nyelder Rodrigues | 20/04/2017 22:47
Acidente mobilizou equipes de resgate, atendimento hospitalar e cobertura da imprensa (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Acidente mobilizou equipes de resgate, atendimento hospitalar e cobertura da imprensa (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Cerca de dois anos após a queda do avião em que estavam os apresentadores Angélica e Luciano Huck junto dos filhos e funcionários, em uma fazenda em Campo Grande, os técnicos da FAB (Força Aérea Brasileira) concluíram no relatório sobre o incidente que o pouso forçado foi causado por causa de uma pane seca.

As informações foram divulgadas durante a edição do Jornal Nacional, da Rede Globo, desta quinta-feira (20). Conforme a reportagem, no local não havia cheiro nenhum de combustível, um dos indícios da pane seca - mesmo motivo da queda do avião da Chapecoense na Colômbia, no fim do ano passado. A hipótese já tinha sido levantada na época do acidente.

Angélica e Huck retornavam de gravação no Pantanal, no território do município de Miranda - localizado a 201 km de Campo Grande. O destino final seria a Capital, de onde o casal entraria em outro voo.

A aeronave em que eles estavam era um da MS Táxi Aéreo. A reportagem do Jornal Nacional indicou ainda que a FAB apontou outros problemas, como a imprudência do piloto em não seguir procedimentos de emergência em caso de pane seca, além de não ter treinamento para pilotar aquele avião.

O piloto, Osmar Frattini, também errou ao decolar mesmo após perceber que o sistema usado para mudar o ângulo da hélice do aeronave não estava funcionando. A investigação militar descobriu que na asa esquerda havia no máximo 160 litros de combustível, sendo que deveriam haver 350 litros.

Além disso, a FAB constatou que a empresa dona do avião orientava os pilotos a não realizar as anotações de problemas dos avião no diário de bordo, fazendo com que as aeronaves seguissem em atividade sem precisar ir para a manutenção.

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