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Capital

Para barrar lotação nos ônibus, grupo estuda escalonar horário do comércio

Com isso, também seria ampliado o horário de fechamento das lojas

Clayton Neves | 07/04/2021 15:35
Reunião realizada na manhã desta quarta-feira (7), na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Câmara Municipal)
Reunião realizada na manhã desta quarta-feira (7), na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Câmara Municipal)

Escalonar o horário de funcionamento do comércio de Campo Grande pode vir a ser uma das alternativas para conter a lotação nos ônibus do transporte público da Capital. Pela manhã, representantes do Governo, Prefeitura e Consórcio Guaicurus se reuniram na Câmara de Vereadores, para discutir o assunto e tentar encontrar alternativas para o problema.

Segundo Alírio Villasanti (PSL), presidente da comissão de transportes da Câmara, a ideia inicial é de que sejam estabelecidos pelo menos três horários para que lojas possam abrir. Com isso, também seria ampliado o horário limite  de funcionamento do comércio. “Isso evitaria tumulto”, afirma.

A proposta também é defendida por João Resende, presidente do Consórcio Guaicurus. “O debate em busca do escalonamento do horário de funcionamento das repartições públicas, indústria e comércio, é algo que deve ser implantado e vamos favorecer não apenas o transporte coletivo, mas também o trânsito”, considerou.

Adelaido Vila, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, informou que o setor está aberto à possibilidade, mas pontuou a necessidade do afrouxamento do horário de demanda e prévia discussão com os empresários. “Estamos disposto a fazer nossa parte”, afirma.

Além da proposta de alterar o horário de abertura das lojas, o encontro na Câmara também propôs estudar a viabilidade de subsídio para a empresa aumentar a frota de ônibus e reduzir a lotação dos veículos. O Consórcio alega ter tido prejuízo de R$ 25 milhões desde que a pandemia começou.

Junto com isso, a Prefeitura também deve analisar a possibilidade de alterar o contrato com a empresa, para que o pagamento passe a ser feito, ao invés de quantidade de passageiros, por quilômetro rodado.

Em resposta à Câmara, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que reforçou  a limpeza e desinfecção nos terminais e ônibus.



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