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Capital

Para evitar eventos clandestinos, empresários se reúnem com prefeito

Intenção é achar "ponto de equilíbrio" e projeto de biossegurança foi apresentado para avaliação

Lucia Morel | 26/05/2020 19:14
Eventos clandestinos são o que mais tem ocorrido na Capital, segundo empresário. (Foto: Reprodução)
Eventos clandestinos são o que mais tem ocorrido na Capital, segundo empresário. (Foto: Reprodução)

Para tentar evitar os eventos clandestinos e retomar as festas e cerimônias em Campo Grande, representes do setor se reuniram esta tarde com o prefeito Marcos Trad (PSD) e com o secretário de meio ambiente Luís Eduardo Costa. O grupo apresentou projeto de biossegurança que será avaliado pela prefeitura.

Cerca de 10 representantes de empresas de eventos e buffets estiveram presentes no gabinete do prefeito debatendo a questão. O encontro acontece depois de denúncias e registros de festas clandestinas, com muita aglomeração, em plena pandemia. O setor é dos únicos que estão proibidos de funcionar durante o combate à covid-19.

Um dos empresários que participou da reunião, Válter Júnior, da Santo Show, afirma que é preciso achar um ponto de equilíbrio para que as festas possam acontecer e afirma que as ações clandestinas são o que mais acontecem nesse período. Você pode conferir matérias sobre isso aqui e aqui.

“Eventos clandestinos são os que mais vêm acontecendo e é preciso achar um ponto de equilíbrio pra que isso não aconteça mais”, avalia, afirmando que entre março e agora, deixou de realizar pelo menos 5 eventos por causa da proibição.

Ele afirma ainda que “acredito no bom senso do prefeito” e que assim como shoppings, bares, e outros locais puderam voltar a funcionar, o setor de festas e eventos também precisa se encontrar no meio da pandemia.

“Porque o setor gera muito emprego. Só nos dois maiores eventos que acontecem todos os anos na cidade, são quase 4 mil empregos indiretos”, sustenta, enfatizando que querem “respaldo e atenção” do Poder Público.

Apesar de avaliar que o prefeito os recebeu “com bons olhos”, a preocupação é com o “pico de junho”, que segundo ele, é o que pode travar alguma retomada dos eventos e festas. Tal pico é o momento em que a pandemia atingirá o maior número de pessoas na Capital, também hospitalizando mais gente.

Segundo a assessoria de imprensa da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiete e Gestão Urbana), a reunião foi o “início de um diálogo” e que nenhuma decisão será tomada no momento.

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