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Capital

Para evitar golpes, OLX vai verificar perfil do usuário com foto dos documentos

Em um ano, ao menos 350 boletins de ocorrência foram registrados em Campo Grande por vítimas de quadrilha que usava o site

Maressa Mendonça | 25/06/2020 16:53
Para evitar golpes, OLX vai verificar perfil do usuário com foto dos documentos
Produtos recuperados pela polícia durante investigação contra grupo que aplicava golpes pelo site OLX (Foto: Divulgação)


Após 10 dias da operação da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), que desarticulou grupo criminoso responsável por aplicar golpes pelo site de compra e vendas OLX, a empresa decidiu usar uma ferramenta para verificar o perfil dos usuários em Mato Grosso do Sul. A partir desta semana, eles deverão enviar fotos com documentos pessoais.

Conforme a assessoria de imprensa da OLX, a ferramenta já foi testada na Bahia e aprovada pelos usuários. Para fazer cadastro no site será necessário enviar a imagem de um documento de identidade com foto, além de uma selfie usando o aplicativo.Fotos tiradas em ocasião anterior não serão aceitas pelo sistema.

A OLX informou que a ferramenta atende uma demanda de segurança feita tanto por compradores quanto por vendedores. Em um primeiro momento, o processo de verificação será feito nas categorias Autos (incluindo carros, motos e caminhões) e Eletrônicos (incluindo celulares, notebooks). Não haverá custo para os usuários.

Golpes -  No último dia 15, a Deco desarticulou um grupo de internos do Centro de Triagem de Campo Grande que aplicava golpes em torno de produtos oferecidos pelo site de compra e venda de produtos eletrônicos OLX.

A investigação foi baseada em mais de 350 boletins de ocorrências de vítimas de golpes durante um ano na Capital.

Através dos golpes, os internos conseguiam adquirir diversos tipos de produtos, como pizzas, cestas básicas, cestas de café da manhã, buquê de flores, kits de maquiagem, instrumentos musicais, notebooks, motosserra e até veículos.

Assim que tinham os produtos em mãos, os criminosos voltavam a negociar com receptadores, fazendo girar uma espécie de comércio clandestino entre internos, que costumavam destinar os itens a familiares e amigos.

Os internos faziam as compras, enviavam falsos comprovantes de pagamentos e conseguiam pegar os produtos.

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