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Pesquisa mostra que mais de 30% não têm medo do coronavírus

De acordo com levantamento feito entre 3 e 7 de abril, pouco mais de 6% das pessoas dizem ter mudado rotina pora causa da pandemia

Marta Ferreira | 08/04/2020 12:42
Clientes observam vitrine de Páscoa no Centro de Campo Grande. Segundo pesquisa, pouca ente teve mudanças significativas na rotina. (Foto: Kísie Ainoã)
Clientes observam vitrine de Páscoa no Centro de Campo Grande. Segundo pesquisa, pouca ente teve mudanças significativas na rotina. (Foto: Kísie Ainoã)

Pesquisa do Instituto Ranking, feita com 1,2 mil entrevistados, mostra que quase um terço das pessoas ouvidas em Campo Grande não está com medo do novo coronavírus. O levantamento, feito entre 3 e 7 de abril, revela que as pessoas com receio de passar a fazer parte das estatísticas das vítimas de covid-19 representam 65,08% dos consultados.

Em resposta à pergunta “você está com medo do coronavírus/covid-19?”, outros 2,76% não souberam ou não responderam.

Outro dado preocupante, considerando o que está sendo preconizado, é que 6,5% apenas dos entrevistados disseram ter mudado a rotina por causa da pandemia. Um quarto, 25%, está saindo para trabalhar normalmente, 22% estão totalmente isolados, 41,08% dizem estar saindo de casa só quando necessário e 4,85 não souberam ou não responderam ao questionamento.

Conforme o levantamento, 30% defendem acabar com as regras de isolamento social. Para 40,4%,  o “fique em casa” continua como a medida mais eficiente contra a disseminação do vírus. Outros 20,33% defendem manter o isolamento social como está orientado.  Conforme a consulta, para 12.16% dos entrevistados só os idosos e pessoas de risco devem ficar isolados.

Quando a indagação muda para a perspectiva do risco de pegar a doença, novamente a consulta mostra um terço das pessoas relativizando a preocupação. Embora as autoridades tenham fechado questão de alto risco de contágio para todos, 34% disseram considerar-se com chance média (18,5%), pequena (8%) e até “sem chance” de pegar o vírus (6,16%).

 O percentual dos que se consideram com grande chance é de 65,33% e outros 2.01% não souberam ou não responderam.

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Grupo de risco – O Instituto Ranking perguntou sobre qual a faixa etária será mais afetada pelo novo coronavírus. Dos entrevistados, 77% disse serem os mais idosos e 4,25% os mais jovens. Para 16,4% tanto jovens quanto idosos correm risco. O número dos que não souberam ou não responderam foi de 2.34%.

À pergunta sobre qual a faixa de renda mais arriscada em relação à contaminação pelo microorganismo,  38.83% acreditam ser os mais ricos e 34.75% os mais pobres. Para 18,33, a doença é democrática e não escolhe pobres ou ricos. Para 8.09%, não foi possível responder à dúvida.

 Impacto econômico – Foi pesquisada também a impressão das pessoas sobre as ações adotadas pela prefeitura. Para 45.00%, o município agiu certo ao permitir a reabertura do comércio, acatando o enunciado “sim, as pessoas precisam trabalhar”. Um percentual de 20,81% entendeu que “está correto, abrir aos poucos”. Para 22,33%, o comércio deveria continuar fechado e 11,86% não responderam.

 De acordo com o resultado da pesquisa, 65% dos entrevistados consideram que o impacto na economia será muito grande, 21.33 dizem que será médio, 6,25% prevêm reflexo “pequeno” e 6.92 % não responderam.

 Confrontados com a pergunta sobre qual medo é maior, o do coronavírus ou o do desemprego, 67%,33 disseram que é ficar sem trabalho, contra 31% que citaram o vírus. Apenas 1,67% dos entrevistados não fez qualquer opção.

Quanto às escolas permaneceram fechadas, a maioria concorda. O percentual dos que disseram sim à pergunta foi de 689,50% e o não teve 29,41% das opções. Existiu ainda o contingente de 2.09% sem resposta.

As 1,2 mil pessoas ouvidas, conforme o Instituto Ranking, foram ouvidas por telefone, e tem mais de 16 anos. A amostra tem margem de erro de 2,83% para mais ou para menos.


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