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Capital

PM é chamada para socorrer casal após denúncia de cárcere no Alphaville

Homem, de 31 anos, e esposa foram chamados a condomínio para conversa sobra traição

Anahi Zurutuza | 20/07/2022 16:10
Viatura que levou morador do Alphaville para delegacia (Foto: Kísie Ainoã)
Viatura que levou morador do Alphaville para delegacia (Foto: Kísie Ainoã)

Uma confusão no Residencial Alphaville 3, em Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (20), terminou com homem levado para delegacia e casal de refugiados sírios em UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário). Conforme registrado em boletim de ocorrência, a PM (Polícia Militar) foi acionada por denunciante anônimo informando que morador estava mantendo o casal em cárcere privado numa das residências.

Ao chegarem no condomínio, policiais militares encontraram com o casal na portaria. O homem e a mulher, ambos de 31 anos, relataram que foram atraídos até o local para ter conversa com um dos moradores, de 42 anos.

O mais velho queria esclarecimentos sobre uma suposta traição por parte da esposa dele com o homem mais jovem. Ainda segundo o relato do casal, durante a conversa, os ânimos se exaltaram e em dado momento, o morador da casa passou a agredir o visitante. A mulher entrou no meio da briga.

Condomínio onde aconteceu a confusão (Foto: Kísie Ainoã)
Condomínio onde aconteceu a confusão (Foto: Kísie Ainoã)

O casal também revelou a polícia que o homem mais velho tem sim armas de fogo em casa, por ser atirador credenciado com o CAC (Caçador, Atirador e Colecionador), mas negaram que estivesse sendo mantidos sob ameaça de levar tiro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer as vítimas feridas e levou o casal para a UPA do Bairro Nova Bahia. O morador do condomínio foi levado para prestar esclarecimentos na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) na companhia de advogado.

Segundo operários de obra no local, o homem de 42 anos foi colocado em camburão, mas a PM esclareceu, no boletim de ocorrência, que ele precisou ser transportado no compartimento de segurança, sem algemas, porque a equipe era composta por 3 policiais, todos armados. Por isso, ele não poderia ser levado no banco traseiro da viatura.

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