Pode ser de trânsito ou de rua: não tem placa que resista a descaso e acidentes
Tem Pare caído na calçada e aviso de proibido estacionar escondido pela vegetação
No chão, apagadas, oculta por árvores, atropelada. A dura vida das placas em Campo Grande, seja de sinalização viária ou nome de ruas, pode ser testemunhada percorrendo poucos trechos da cidade.
No Jardim dos Estados, o cruzamento das ruas Rio Grande do Sul com a 15 de Novembro exibe placas apagadas. Em tempos de deslocamento direcionado principalmente por GPS, as placas das ruas até perderam a predominância, mas não exime o poder público de mantê-las legíveis.

Na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rua 13 de Maio, a placa, aparentemente atropelada, surge tombada. No cruzamento das ruas Izidoro Grinfelder e Engenheiro Frontin, no Bairro São Francisco, a placa de Pare está caída na calçada, a poucos metros do Pare inscrito no asfalto e já bastante apagado.
O Campo Grande News mostrou na última quinta-feira (dia 19) outra placa de Pare em apuros. No caso, dentro de um buraco no cruzamento da Rua Angelim do Cerrado com Aripuanã, na Vila Nasser.

Já na Rua Ceará, perto da esquina com a Avenida da Capital, a placa indicativa da proibição de estacionar foi encoberta pela vegetação. Para ser avistada, é preciso parar, descer do veículo e chegar bem perto do poste.
Segundo a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Campo Grande tem 40.000 placas de regulamentação definidas pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), como Pare, conversão, parada obrigatória e dê preferência.
"A manutenção é realizada diariamente por meio de levantamentos técnicos e planejamento de reparos, de reuniões com presidentes de bairro e solicitações dos munícipes realizadas por meio do 156 (FALA CAMPO GRANDE)", informa nota enviada pela prefeitura.
A reportagem solicitou o custo decorrente de vandalismo e a Agetran reportou que o valor vai depender do dano causado.
*Texto alterado às 10h42 para acréscimo de informações da prefeitura de Campo Grande.
