Polícia aguarda resultado de laudo para concluir inquérito sobre estupro
A delegada adjunta da DPCEA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente), Cláudia Angélica Gerei, declarou na tarde de hoje (30), que ainda está aguardando o resultado do laudo pericial para concluir o inquérito sobre o possível estupro de uma criança de nove anos. O resultado deve sair na próxima semana. Um vigilante de 56 anos, que mantinha um relacionamento com a avó da menina, foi preso acusado de cometer os abusos.
Segundo a delegada, após a analise documental dos laudos o inquérito será relatado e posteriormente encaminhado a Justiça. Conforme Cláudia, durante depoimento, a menina disse, que além dos abusos, era obrigada a assistir vídeos pornográficos produzidos por ele, no entanto, tal conteúdo não foi encontrado. Nas imagens, segundo a criança relatou à polícia, o vigilante aparecia mantendo relações com outras menores.
De acordo com o relato da criança, o vigilante chegou a algemá-la por diversas vezes e a ameaçava com um revólver calibre 38, utilizado em seu trabalho. A menina também afirmou que o homem a obrigava assistir filmes pornográficos que teriam sido produzidos por ele.
A denúncia foi feita há 15 dias e a delegada não soube informar se foi feita pela avó da garota. A delegada disse que ao descobrir o caso, a avó teria terminado o relacionamento e expulsado o namorado de casa.
Prisão - O vigilante foi preso na terça-feira (28) e levado para a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Na casa do vigilante, que mora no Jardim Talismã, a polícia encontrou 11 munições calibre 38 e três coldres.
Em depoimento, o vigilante disse que nunca estuprou a menina, apenas chegou a tocar em sua genitália e que assistia os filmes só com a avó da garota, mas que também nunca produziu nenhum deles com menores. Ele acredita que a menina possa ter assistido escondido algum DVD. Sobre o revólver, ele disse ter vendido.
O vigilante foi preso por estupro e posse de munição de uso permitido. A menina mora com a avó no bairro Nova Lima, já que a mãe perdeu sua guarda. O pai da menina é desconhecido.
