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Capital

Polícia Civil usa Whatsapp para se aproximar de empresas e evitar crimes

Luana Rodrigues | 13/12/2015 09:24
Grupo reúne comerciantes da Avenida e policiais. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Grupo reúne comerciantes da Avenida e policiais. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Grupo reúne comerciantes da Avenida e policiais. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Grupo reúne comerciantes da Avenida e policiais. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A máxima "a união faz a força", literalmente ganhou vida em um projeto envolvendo comerciantes da Avenida Julio de Castilho e a Polícia Civil. Eles escolheram a tecnologia para que por meio do relacionamento entre polícia e comunidade, possam derrubar os índices de criminalidade na região. Entre as ações do projeto também está a criação de um Conselho de Segurança e a realização de reuniões semanais com palestras de orientação.

De acordo com o delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil , Paulo Henrique Sá, o objetivo é integrar a polícia com a comunidade, principalmente os comerciantes, já que o maioria dos roubos e furtos na área são cometidos no comércio. "A ideia é promover segurança em tempo integral, ensinar um a vigiar o outro, e também facilitar o acesso deles à polícia", explica o delegado.

Para fomentar as ações e fazer com que todos se sintam motivados a participar, são realizadas reuniões mensais na delegacia, entre os comerciantes e a polícia. No encontro, os participantes assistem a palestras em que são orientados a como prevenir a ação de bandidos. "O crime é um triângulo formado de vítimas, criminosos e oportunidades. Sempre haverá as vítimas e os criminosos. O que nós podemos, e estamos tentando fazer é reduzir drasticamente a oportunidade", disse.

Para o comerciante Felix Irlando, 40 anos, o projeto já trouxe uma sensação maior de segurança somente com as palestras. "Os números de crimes haviam aumentado significativamente, principalmente os pequenos roubos, aqueles assaltos em ponto de ônibus, e isso causava bastante medo. Agora a gente consegue trabalhar a até mais e permanecer aberto ao meio dia, coisa que antes não fazíamos", contou.

A ideia da polícia de criar um grupo no Whatsapp para troca de informações, diminuir dúvidas e fazer denúncias, foi bem recebida pelos comerciantes. "Facilitou e muito o nosso contato com eles, porque o atendimento pelo 190 é precário. Outro dia, um empresário sofreu um assalto e em questão de minutos as polícias militar, civil e perícia já estavam lá", disse Irlando.

"Foi a maneira que encontramos de fazer com que o comerciante fique sabendo mais rápido sobre o que está ocorrendo a respeito da segurança na sua região da ação da criminalidade em toda a cidade e dessa forma possa se proteger melhor", considera o delegado.

Em breve, o grupo também irá formar um CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), para apoiar  a polícia. Em outras palavras, é um grupo de pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem para discutir, planejar, analisar, e acompanhar as soluções de na segurança pública.

Reuniões entre grupo de comerciantes e polícia ocorrem mensalmente. (Foto: Divulgação)
Reuniões entre grupo de comerciantes e polícia ocorrem mensalmente. (Foto: Divulgação)
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