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Capital

Polícia investiga se faca encontrada a 400 metros de carro foi usada em crime

A faca foi apreendida pela Polícia Militar próximo ao local em que o corpo do vendedor Valério Encina estava nesta manhã

Geisy Garnes e Liniker Ribeiro | 18/04/2019 16:12
O corpo do vendedor foi encontrado dentro do carro, na Rua Clineu da Costa Moraes (Foto: Henrique Kawaminami)
O corpo do vendedor foi encontrado dentro do carro, na Rua Clineu da Costa Moraes (Foto: Henrique Kawaminami)

A Polícia Civil de Campo Grande investiga se uma faca apreendida a cerca de 400 metros do local em que o carro com o corpo do vendedor Valério Encina, de 47 anos, foi encontrado nesta manhã, foi usada no crime.

O corpo de Valério foi encontrado dentro do carro, um Ford Fiesta, na Rua Clineu da Costa Moraes, no Jardim Leblon, com 14 facadas - quatro vezes no braço esquerdo, oito no tórax e duas na região do pescoço e da face. Durante a perícia na região, policiais militares encontraram uma faca a cerca de 400 metros do ponto em que o veículo estava.

Segundo o delegado José Roberto de Oliveira, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, a faca foi apreendida e agora passa por exames para comprovar se foi à arma usada no crime.

Enquanto isso, investigadores do GOI (Grupo de Operações e Investigações) seguem em busca de imagens que possam identificar o que aconteceu antes do momento em que Valério invadiu a calçada e atingiu o muro de uma residência, cena gravada por câmeras de segurança da região.

“Tudo indica que quando aconteceu o acidente ele já estava ferido e dirigia em busca de socorro”, reforçou o delegado. Ainda conforme Oliveira, a polícia já tem uma “forte linha de investigação”, mas detalhes não serão divulgados. Além da faca, o celular da vítima também foi apreendido no local e passa por perícia.

Delegado José Roberto de Oliveira, da Depac Piratininga (Foto: Liniker Ribeiro)
Delegado José Roberto de Oliveira, da Depac Piratininga (Foto: Liniker Ribeiro)

Nesta tarde, testemunhas foram ouvidas na delegacia, entre elas o companheiro de Valério, de 42 anos, que relatou à polícia hábitos e locais que ele costumava frequentar. Ao Campo Grande News, uma cunhada se limitou a dizer que “ele era uma excelente pessoa”, enquanto a família esperava pela liberação do corpo na casa em o vendedor morava no bairro Caiçara.

Pela repercussão nas redes sociais, Valério parecia ser uma pessoa muito querida, nome conhecido no carnaval de rua de Campo Grande. Membro de bloco e torcedor da Vila Carvalho, durante o dia muitos amigos postaram mensagens de despedida a Lelo, como era conhecido. 

Entenda - De acordo com boletim de ocorrência, o companheiro relatou que o vendedor saiu de casa por volta das 4h para passar em uma conveniência e comprar bebidas. Imagens de circuito de segurança mostram o carro conduzido por Valério passando em velocidade reduzida na rua, parando depois de subir na calçada e bater em um muro, o que teria ocorrido às 4h08.

O corpo dele foi encontrado por motorista de aplicativo que passava pela rua e viu o carro encostado no muro. A testemunha se aproximou do automóvel e percebeu que havia uma pessoa dentro dele. A polícia foi acionada e constatou a morte de Valério.

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