ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Polícia não descarta latrocínio, mas crê que médico tenha se matado

Luana Rodrigues | 25/01/2016 10:43
Polícia acredita que Francis passava por "momento de muito de estresse no trabalho". (Foto: Reprodução)
Polícia acredita que Francis passava por "momento de muito de estresse no trabalho". (Foto: Reprodução)

Apesar da dúvida da família e amigos, a polícia não vê indícios de homicídio na morte do médico Francis Giovanni Celestino, 31 anos, encontrado morto dentro de um veículo BMW, preto, próximo à fazenda Piana, em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande. Para o delegado, o médico passava por um “momento de muito estresse no trabalho e isso pode ter colaborado para suicídio”.

“No carro não havia nenhum indício de homicídio, ele não tinha inimizade com ninguém, nem havia registrado denúncia de ameaça, por exemplo, então não consigo enxergar crime”, afirmou o delegado Edmilson Holler, responsável pelo caso. Apesar da falta de vestígios, o delegado disse que investiga a hipótese de homicídio ou latrocínio(roubo seguido de morte), como a de suicídio.

Onze dias antes de morrer, Francis havia registrado um boletim de ocorrência por preservação de direto. O clínico geral havia alegado à polícia que estava sendo coagido a trabalhar durante toda a noite e sem horário de descanso na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, na Capital. “No boletim, ele disse que os colegas de profissão também estavam insatisfeitos com a obrigação de manter este ritmo de serviço na unidade de saúde. Ele pode ter se sentido pressionado”, explica o delegado, reforçando a hipótese de suicídio.

O médico foi encontrado com uma luva nas mãos. Medicamentos tarja preta estavam espalhados pelo veículo, que estava trancado e com a chave no contato. No peito, duas marcas de tiro de uma pistola Taurus calibre 380. Ele passava por tratamento psiquiátrico. A médica que o atendia será ouvida pelo delegado, para saber qual era o quadro de saúde de Francis nos últimos dias. Exames também foram feitos nas luvas do médico, para saber se há vestígios de pólvora, mas ainda não há resultados.

Nos siga no Google Notícias