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Capital

Polícia ouve Paulo Matos e mais dois em caso de venda de casas populares

Paula Maciulevicius | 22/06/2011 21:26

Delegacia intimou e aguarda depoimento de pessoas que disseram ter sido beneficiadas pelo esquema

A Dedfaz (Delegacia Especializada de Defraudações) ouviu na tarde de hoje, o diretor presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Paulo Matos, sobre o esquema de favorecimento na distribuição de casas populares, que veio à tona no começo de maio com a prisão de Celso Roberto Costa, 35 anos, conhecido como “Mário Covas”.

No depoimento prestado à delegada Roseli Molina, o diretor presidente explicou como funciona todo sistema de distribuição de casas populares, o cadastro das pessoas e garantiu ser impossível haver o favorecimento, de uma pessoa “pular” e passar na frente. ´

Nas declarações, Paulo Matos também enfatizou que não conhecia e nunca teve relação nenhuma com Mário Covas.

Além dele, a Polícia ouviu outros dois funcionários da Emha que explicaram o trabalho deles dentro da Agência.

A delegada responsável pelo caso, Roseli Molina disse que as investigações continuam e que está ouvindo todas as pessoas citadas por Celso, apontadas como vítimas ou que tinham envolvimento. A Polícia intimou o comparecimento de pessoas que disseram ter sido beneficiadas pela venda de casas, à delegacia, para serem ouvidas.

Segundo a delegada, a média é de 15 pessoas que foram vítimas do suposto favorecimento. Ela completa que desde que o caso veio à tona, mais vítimas apareceram.

Um dos mencionados e para quem Celso trabalhava, o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), também já foi ouvido e negou que tivesse conhecimento do esquema, e que tenha tido participação. De acordo com a delegada, ele foi chantageado por Celso, que foi preso pela segunda vez por extorsão, gravações de vídeo e áudio mostram a tentativa de extorquir o vereador.

Celso continua preso no Presídio de Trânsito da Capital.

O caso - No dia 6 de maio, Celso Roberto Costa prestou depoimento na Delegacia Especializada de Defraudações por estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento na entrega de casas populares.

Segundo informações de vítimas, ele pedia R$ 800,00 dizendo que elas receberiam as casas até abril desse ano. “Ele dizia que tinha influência lá dentro e que tinha o apoio de um vereador. Nós acreditamos. Eu paguei em duas vezes porque não tinha dinheiro”, disse Maurilei Leal, 34 anos.

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