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Capital

Polícia vai investigar, mas diz que tudo indica suicídio em morte de oficial

“Todos os elementos do local levam a essa conclusão, de ter havido suicídio”, disse o delegado responsável pela investigação

Gabriel Neris | 01/07/2019 18:10
Oeliton durante cerimônia no Palácio Tiradentes, em Campo Grande (Foto: Divulgação)
Oeliton durante cerimônia no Palácio Tiradentes, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil investigará as circunstâncias que levaram a morte do tenente-coronel Oeliton Santana de Figueiredo, de 44 anos, nesta segunda-feira (1º), mas aponta que tudo indica que o oficial tenha cometido suicídio.

Segundo o delegado Sérgio Luís Duarte, titular da 2ª DP, “todos os elementos do local levam a essa conclusão, de ter havido suicídio”. A Polícia Civil tem 30 dias para encerrar o inquérito.

A Polícia Militar emitiu nota nesta tarde e também citou que “existem indícios de que o referido policial tenha cometido suicídio”.

O tenente-coronel foi encontrado morto com tiro na cabeça nesta manhã na residência onde morava, na Rua 2 de Outubro, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. Um motorista de aplicativo foi quem encontrou o corpo do oficial e avisou no condomínio.

A reportagem apurou que o tenente-coronel passava por problemas com depressão, principalmente após a morte do pai, e que estaria em processo de separação. Oeliton era filho do sargento reformado da PM Ilson Martins Figueiredo, executado a tiros de fuzil AK 47 no dia 11 de junho do ano passado, na Avenida Guaicurus, aos 62 anos.

Oeliton também chegou a ser investigado no processo sobre fraude processual durante ocorrência envolvendo o policial rodoviário Ricardo HyunSuMoon, no dia 31 de dezembro de 2016, que acabou na morte de Adriano Correia do Nascimento e duas pessoas baleadas. Em junho do ano passado, o oficial e mais dois PMs foram inocentados.

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