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Capital

Polícia vai ouvir professores e aluno que entrou em escola armado

O pai do menino é investigado por omissão de cautela. Caso aconteceu na tarde de quarta-feira

Geisy Garnes | 19/10/2018 16:31
Ocorrência aconteceu na tarde de quarta-feira (Foto: Paulo Francis)
Ocorrência aconteceu na tarde de quarta-feira (Foto: Paulo Francis)

Na próxima semana a Polícia Civil irá ouvir professores do menino de 9 anos que ferido ao disparar uma arma dentro do Colégio Adventista, do Jardim dos Estados em Campo Grande, nesta quarta-feira (17). A criança também deve prestar depoimento para explicar como acesso a pistola, que segundo o pai, estava trancada em uma gaveta.

De acordo com o delegado Mário Donizete Ferraz de Queiroz, responsável pelo caso, nos próximos dias professores da criança e o próprio menino devem ser ouvidos na 1ª Delegacia de Polícia Civil. Só depois os pais da criança devem ser chamados para prestar esclarecimento.

Ainda segundo o delegado, o objetivo da investigação é verificar se o pai do menino, que é perito criminal, cometeu omissão de cautela, ou seja, não tomou as devidas providências para manter a pistola longe do alcance do filho. Na quarta-feira, ele alegou que a arma estava trancada na gaveta do escritório.

O crime de omissão de cautela prevê pena de 1 a 2 anos de detenção.

Entenda - Os fatos ocorreram por volta das 16h30 de quarta-feira. O garoto levou uma pistola .640, carregada com munição .40 – que é particular e legalizada, segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – dentro da lancheira para a sala de aula.

Segundo o delegado Rodrigo Camapum, que atendeu o caso, o menino teria colocado a mão dentro da lancheira e apertado a gatilho. A criança se feriu na perna e foi levada para o Prontomed da Santa Casa. Ela teve alta por volta das 14h30 desta quinta-feira, permanecendo ao longo de 24 horas acompanhado dos pais.

A pasta anunciou que vai apurar se houve omissão do servidor –que tinha posse e porte de arma e, segundo o secretário Antônio Carlos Videira, não tinha histórico negativo. Serão duas frentes de apuração: uma da Polícia Civil e outra administrativa.

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